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Médico acusado de estuprar pacientes em Manaus ‘agiu dolosa e conscientemente’, aponta MPAM

Atualmente o médico está solto e usa tornozeleira eletrônica, mas o MPAM ratificou o pedido de condenação do réu  

Manaus (AM) – Acusado de estuprar seis pacientes em hospitais de Manaus entre 2016 e 2018, o médico Júlio Adriano da Rocha Carvalho “agiu dolosa e conscientemente”, apontou o Ministério Público do Amazonas (MPAM) ao ratificar o pedido de condenação do réu. 

Para o promotor de Justiça André Luiz Medeiros Figueira, as provas obtidas durante  investigação apontam que o acusado “agiu dolosa e conscientemente” ao violentar as mulheres que buscavam ajuda médica.

“As vítimas foram claras e assertivas a esclarecer que, ao tentarem resistir à conduta libidinosa do réu, foram subjugadas pela força daquele que satisfez a sua lascívia praticando o ato libidinoso, portanto, consumando o estupro”, destacou o promotor.

Dos seis casos de acusação, dois são relatados em uma denúncia ajuizada pelo MPAM em 2018 e outros quatro narrados em uma segunda denúncia, apresentada em agosto de 2019. Em todos eles, as vítimas buscaram ajuda médica, mas foram abusadas pelo médico dentro do consultório.

Este pedido de condenação, segundo o MPAM, ocorreu no âmbito da ação penal que trata dos dois casos. O processo está na fase de alegações finais, que são as últimas manifestações antes da sentença.

Atualmente o médico está solto e usa tornozeleira eletrônica. O cadastro do profissional da saúde no sistema do Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas(Cremam) está suspenso por ordem judicial.

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