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Médico será julgado pelo CRM-AM por morte de idoso após introdução de balão gástrico

Essa é a segunda vez que Edson Ritta Honorato é julgado por morte de pacientes que o procuraram para introdução do dispositivo.
Foto: Divulgação

Manaus (AM) — O médico Edson Ritta Honorato será julgado, na próxima segunda-feira (22/7), pela morte do idoso Alan Leite Braga, após procedimento de introdução de um balão gástrico no estômago do paciente. O motivo do julgamento ocorre por conta de suposta negligência médica praticada pelo profissional, que já foi julgado, anteriormente, pelo mesmo motivo, por conta da morte da jornalista Melina Seixas.

Melina morreu no dia 5 de fevereiro de 2022, após passar por um procedimento de introdução de um balão gástrico no interior do estômado. Já Alan, que tinha 65 anos, morreu dois dias após o a realização do mesmo procedimento pelo qual passou a jornalista, no dia 6 de abril de 2022.

Familiares de Melina alegam que estranharam a demora de informações da paciente, que passou pelo procedimento em uma clínica da capital amazonense onde o médico atua. Uma hora sem informações, socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) entraram no local, após terem sido informados de que a jornalista tinha sofrido uma parada cardiorrespiratória.

Desacordada, a jornalista foi levada ao Hospital 28 de Agosto, onde sofreu mais três paradas cardiorrespiratórias e faleceu, horas após passar pelo procedimento.

Alan realizou o mesmo procedimento no dia 4 de abril de 2022. Após a introdução do balão, o idoso passou mal e chegou a procurar o médico por duas vezes. Na última, ele estava disposto a retirar o dispositivo do estômago, mas foi orientado a “aguentar mais um pouco”.

Debilitado, Alan foi levado, também, ao Hospital 28 de agosto, onde foi constatado que ele estava com o intestino perfurado e apresentava um quadro clínico de infecção geral. No hospital, médicos chegaram a remover o balão do corpo do idoso, mas ele não resistiu e morreu no dia 6 de abril de 2022, segundo familiares dele.

Em relação ao caso de Melina, o médico chegou a ser julgado, em maio de 2023, e foi afastado das funções as quais exercia. Segundo relatos de familiares das vítimas, ele continua atuando em consultório próprio e, também, em hospitais públicos.

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