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Menina de 3 anos é agredida por professora dentro da sala de aula em creche de Paris; VÍDEO

Foto: Instagram/Reprodução

Paris (FR) – Um vídeo de uma professora agredindo uma menina de 3 anos em sala de aula, dentro de uma creche em Paris, está chocando a França e, nesta terça-feira (10), o Ministério Público abriu uma investigação para apurar os fatos.

As imagens, divulgadas nas redes sociais pela advogada da família da criança, Vanessa Edberg, nesta segunda-feira (9), mostram a professora dando um tapa nela e também jogando um líquido em seu rosto.

“Uma professora violenta uma menina pequena da pré-escola e joga um líquido em seu rosto em uma escola no 15º arrondissement de Paris. Uma queixa foi registrada e nos constituiremos como parte civil. Eu conduzirei esta luta de mãos dadas com a família. Meu coração de mãe sangra”, escreveu a advogada em seu post.

O vídeo, que teria sido gravado por uma mãe, foi feito no dia 3 de setembro. No entanto, segundo Vanessa, a menina contou à mãe que já havia sido agredida no dia anterior.

À agência de notícias AFP, a advogada afirmou que apresentou queixa por violência, agravada pelo fato de ter sido praticada contra uma pessoa vulnerável em um ambiente escolar, no dia 5 de setembro e que o dano psicológico causado foi “grave”, de acordo com uma primeira avaliação médica, pois a menina agora evita olhar os adultos nos olhos e se recusa a falar sobre a professora.

Em entrevista ao jornal “Parisien”, os pais da menina agredida dizem estar particularmente chocados. “Toda vez que fecho os olhos, ouço seus choros ressoando na minha cabeça. Minha filha não ousa mais sair de casa”, declarou o pai.

Ainda segundo o jornal francês, convocada pela diretora da escola no dia 6 de setembro, a professora reconheceu os fatos e se desculpo com a família.

A ministra da Educação da França, Nicole Belloubet, reproduziu o vídeo em suas redes sociais e lamentou o episódio. Ainda informou que ordenou a suspensão imediata da professora e a abertura de um processo disciplinar.

“Essas imagens são terrivelmente chocantes e inaceitáveis em nossas escolas. Envio todo o meu apoio à vítima e sua família, que estão sendo atendidas”, postou.

Fonte: g1

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