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Ministro do STF nega liberdade a prefeito do Amazonas 

Simão Peixoto está preso desde o último dia 29 de maio, quando se entregou à polícia em Manaus

Manaus (AM) – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, negou o pedido de liberdade ao prefeito afastado de Borba (a km de Manaus), Simão Peixoto (Progressistas), nesta quarta-feira (7). 

Desde o dia 29 de maio, Simão Peixoto está preso no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, quando ele se entregou à polícia depois de passar sete dias foragido. O prefeito afastado é acusado de comandar uma organização criminosa em Borba envolvida em crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Essa é a segunda derrota de Simão Peixoto no  STF. Na semana passada, ele teve o pedido de habeas corpus negado pelo ministro João

Batista Moreira. A defesa de Peixoto solicitou a revogação da prisão preventiva e a suspensão do afastamento do cargo de prefeito, mas os dois foram negados.

Denúncia

A denúncia ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) que embasou os 95 mandados judiciais partiu do

Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).

Conforme o MP-AM, em nota, a ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos no município de Borba em, pelo menos, 13 procedimentos licitatórios.

Foram cumpridos, segundo a Nota do MP-AM, 11 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares, autorizadas pelo desembargador João de Jesus Abdala Simões.

Além do prefeito, tiveram a prisão preventiva decretada na operação a esposa dele, Aldine Mirella de Souza Freitas; Aldonira Rolim de Assis, Edival das Graças Guedes; lone Azevêdo Guedes; Michele de Sá Dias;

Kleber Reis Matos; Maria Suely da Silva Mendonça; Adam de Freitas da Silva, Keliany de Assi Lima; e Kaline de Assis Lima.

Durante a ação em Borba, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na Prefeitura Municipal de Borba e outros órgãos ligados ao prefeito. 

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