Rio de Janeiro (RJ) – Morreu no Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (28/8), o ex-deputado estadual, jornalista, advogado e escritor amazonense Arlindo Porto, aos 95 anos.
Nascido na década de 1920, Arlindo Porto era formado em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e fundou Sindicato dos Jornalistas Profissionais do
Amazonas e a Associação Brasileira de Jornalistas Escritores de Turismo. Porto atuou como jornalista nos principais jornais de Manaus e do Rio de Janeiro.
Na década de 1960, Porto foi eleito deputado estadual pelo PTB, sendo o primeiro deputado do Amazonas cassado na Ditadura Militar, em 1964, pela própria Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
Em 2013, em um ato simbólico, de respeito e reconhecimento, a Aleam devolveu o mandato a Arlindo Porto.
Arlindo Porto também era membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA), da Academia Amazonense Maçônica de Letras, da Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas (ACLJA) e da Academia Amazonense de Letras.
Autor de obras como Bernardo Cabral, um paladino da democracia (1988); Nunes Pereira, o cavaleiro de todas as madrugadas do universo (1993); e O Regatão da saudade (1984), Arlindo Porto deixa um enorme legado intelectual e político para o Amazonas e para o Brasil.