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Lula lamenta morte de escritor Márcio Souza, autor de Mad Maria

Amazonense ocupou cargos públicos, tendo dirigido o Departamento Nacional do Livro (DNL) e a Biblioteca Nacional, e presidido a Funarte

Brasilia (DF) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta segunda-feira (12/8) a morte do escritor amazonense Márcio Souza, aos 78 anos. Ele é autor do romance Mad Maria, sobre a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Roraima, e que foi adaptada para a TV Globo em formato de minissérie em 2005.

O petista fez elogios ao trabalho do escritor e jornalista, que deixa como legado a contribuição para a cultura do Amazonas, e prestou solidariedade à família e amigos de Márcio, que também era cineasta e diretor de teatro

“O intelectual discutiu em sua obra, formada por quase 40 livros, por exemplo, o papel social do escritor e do cineasta durante o regime militar. E trouxe muitas contribuições para a cultura nacional”, escreveu Lula em nota de pesar divulgada pelo Planalto. “Meus sentimentos aos familiares, amigos e leitores da produção literária de Márcio Souza”, acrescentou. 

Márcio dirigiu o Departamento Nacional do Livro (DNL) e a Biblioteca Nacional, além de presidir a Funarte durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2003.

Escritor

Nascido em Manaus em 1946, Márcio Souza teve trabalhos notáveis na literatura e nas artes dramáticas brasileiras. Seu trabalho abrangeu gêneros como romance, dramaturgia, ensaio e contos. Entre suas obras, estão “Mad Maria”, “A Caligrafia de Deus”, “Galvez, o Imperador do Acre” e “A Paixão de Ajuricaba”. Sua produção é marcada pela exploração da história e da cultura da região amazônica, abordando temas como o processo de colonização do Norte do Brasil, a exploração do látex durante o ciclo da borracha, questão indígena e as tensões entre o desenvolvimento e o patrimônio. 

Formado em Ciências Sociais pela USP, ele atuou como crítico de cinema e escritor em diversos jornais e revistas, incluindo Senhor, Status, Folha de S. Paulo e A Crítica. Ele também desempenhou papéis importantes na administração cultural, tendo sido diretor de planejamento da Fundação Cultural do Amazonas, diretor da Biblioteca Nacional e presidente da Funarte.

Fonte: Correio Braziliense 

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