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Motorista embriagado invade calçada, atropela e mata três idosas; veja vídeo

Vítimas chegaram a ser socorridas, mas não resistiram.
Leonilda [à esquerda], Alcina [centro] e Alzira [à direita] morreram após atropelamento em São Paulo - Foto: Reprodução Redes Sociais

São Paulo (SP) – Três idosas, de 76, 80 e 82 anos, morreram após serem atropeladas por um motorista de 19 anos na Avenida General Ataliba Leonel, no bairro Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, neste domingo (29). Segundo a polícia, Felipe Zacarias Rodrigues estava com sinais de embriaguez e foi autuado por homicídio, embriaguez ao volante e tentativa de homicídio da passageira que estava no veículo.

Vídeo: Reprodução g1

Ele disse que havia saído de um bar na região da avenida Luiz Dumont Villares, recusou-se a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

De acordo com o boletim de ocorrência, Leonilda Aparecida dos Santos, de 80 anos, Alcina Affonso de Franco, de 82, e Alzira Rodrigues Alves Teixeira, de 76, estavam a caminho da igreja Nossa Senhora dos Prazeres. Elas foram atingidas depois que o motorista perdeu o controle da direção e invadiu a calçada.

Conforme o registro, o condutor só parou o veículo ao ficar prensado entre uma árvore e um muro.

Leonilda Aparecida dos Santos foi socorrida e levada ao hospital do Mandaqui, e Alzira Rodrigues Alves Teixeira e Alcina Affonso de Franco foram levadas ao hospital Sancta Maggiore. Nenhuma delas, no entanto, resistiu aos ferimentos.

Uma equipe da Polícia Militar foi acionada e constatou que o jovem estava com sinais de embriaguez, entre eles forte odor de álcool, fala alterada, olhos vermelhos e dificuldade no equilíbrio. No carro ainda estavam outras duas pessoas, sendo que uma delas precisou ser socorrida e levada em estado grave a um pronto-socorro.

Um passageiro do carro também foi ouvido pela polícia. Ele alegou que o grupo estava em um bar e que todos saíram alterados. Disse ainda que o amigo estava dirigindo em alta velocidade e que pediu para que ele fosse mais devagar.

O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e embriaguez ao volante pelo 73° DP (Jaçanã). O delegado ainda pediu à Justiça pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do motorista.

“Devido à sua conduta, sua prisão preventiva é necessária para a garantia a ordem pública, tratando-se de crime grave e que causa comoção social e que abala a própria incolumidade do corpo social, além, de que se caso venha responder ao processo em liberdade, causará sentimento de impunidade e descrito a combativa Justiça”.

Fonte: g1

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