Borba (AM) – A Operação Garrote foi desencadeada pelo MP, com o apoio da Polícia Civil, para prender 11 pessoas, entre o prefeito Simão Peixoto, familiares do prefeito, servidores públicos e empresários do municipío. Além do pedido de prisão preventiva dos suspeitos, o Ministério Público do Amazonas pediu o afastamento dos agentes públicos de suas funções, para não atrapalhar o andamento do processo.
Integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), acompanhados de policiais, foram enviados ao município para cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão de documentos e computadores, que servirão de provas no processo.
A ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos no município de Borba. O Tribunal de Justiça do Amazonas determinou o cumprimento a 11 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares contra os envolvidos em crimes contra a administração pública, fraudes em crimes licitatórios e lavagem de dinheiro.
O MPAM busca o ressarcimento aos cofres públicos e o afastamento dos agentes públicos investigados de suas funções.
Até este momento ainda não há informações sobre a prisão do prefeito Simão Peixoto que é conhecido por se envolver em polêmicas como a realização de lutas de MMA, em Borba, com a contratação de atletas renomados que disputam no tatame com o próprio Prefeito que também se apresenta como lutador.
