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MPAM pede condenação de mãe e irmão de Djidja Cardoso por tráfico de drogas e associação criminosa

(Foto: Reprodução)

Manaus (AM) – O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) solicitou a condenação de sete pessoas, entre elas Cleusimar Cardoso, mãe da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, e Ademar Cardoso, irmão de Djidja, por envolvimento em um esquema de tráfico de drogas. Eles são acusados de distribuir cetamina, uma droga alucinógena, disfarçada sob práticas de um culto religioso chamado “Pai, Mãe, Vida”, supostamente liderado pela família.

A investigação teve início após a morte de Djidja, encontrada sem vida em maio deste ano. As autoridades suspeitam que ela tenha sofrido uma overdose de cetamina. Um laudo preliminar reforçou essa hipótese, embora o relatório final do Instituto Médico Legal (IML) ainda não tenha sido concluído. Segundo o MP, o uso da droga era promovido como parte dos rituais da seita, com Cleusimar no centro das operações, adquirindo e distribuindo a substância entre seguidores e funcionários de seus salões de beleza.

Ademar Cardoso, além de ser apontado como envolvido no tráfico de cetamina, enfrenta a acusação de estupro de uma ex-namorada, crime que teria sido facilitado pelo uso da substância. Esse caso será julgado em um processo separado. Durante a apuração, ficou claro que a cetamina era fornecida ao grupo por uma clínica veterinária, cujos proprietários, José Máximo e Sávio Soares, também estão entre os acusados.

Outros envolvidos incluem Hatus Moraes, um coach que trabalhava com a família, Verônica Seixas, gerente dos salões de beleza, e Bruno da Silva, ex-namorado de Djidja. Todos enfrentam acusações de tráfico de drogas e associação criminosa.

De acordo com o MP, Cleusimar desempenhava um papel crucial na operação, persuadindo seguidores de que a cetamina tinha propriedades curativas e espirituais. Nas alegações finais, o promotor André Virgílio Betola Seffair pediu a condenação de todos os réus e destacou a possibilidade de desdobramentos judiciais, com novos processos criminais sendo abertos.

Embora a maioria do grupo enfrente acusações, três pessoas foram absolvidas por falta de provas. O julgamento continua em andamento, e a decisão final sobre as condenações deve ser anunciada nas próximas semanas.

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