Mulheres Sateré Mawé dão seguimento a projeto de empoderamento e cultura ancestral em Parintins

(Foto: Yandrei Farias)

Amazonas – O projeto HARYPORIA AHA’AWYRIA MINUGKO’I ATUI’AT (Mulher: Raízes Ancestrais), da proponente Liliane Ferreira, deu início às suas atividades no dia 26 de maio, com a produção de artesanatos desenvolvidos por dez mulheres indígenas da etnia Sateré Mawé, em Parintins (AM).

No último sábado, 31 de maio, aconteceu a primeira roda de conversa com as participantes do projeto, reunindo mulheres indígenas e convidados em um momento de formação, diálogo e fortalecimento cultural. A atividade aconteceu na sede do Instituto Cultural Ajuri.

A roda contou com uma palestra de Marcos Moura, presidente do Instituto Cultural Ajuri, que destacou o papel do projeto no fortalecimento da economia criativa. “Um dia muito importante de encontro com mulheres indígenas que moram na cidade de Parintins, é uma honra poder apoiar projetos tão importantes como esse”, afirmou.

Também esteve presente Nita Paes, do Coletivo de Mulheres Tamo Juntas, que reforçou o papel do projeto na valorização da cultura indígena. “O objetivo é valorizar a cultura, a tradição das comunidades indígenas, promover a preservação da diversidade cultural brasileira e gerar renda e oportunidade”, afirmou.

A proponente do projeto, Liliane Ferreira, celebrou o início das ações com entusiasmo. “Nós somos 10 mulheres indígenas. E a gente está numa expectativa de vender o nosso artesanato. A política nacional Aldir Blanc veio nos olhar para dar valor mais ao nosso produto e dar mais espaço para as mulheres indígenas”, destacou.

O projeto acontecerá em espaços abertos e na sede do Instituto Ajuri, com atividades quatro vezes por semana, das 16h às 19h. Haverá transmissão de saberes cosmológicos, cantos, pinturas corporais e palestras sobre vendas e empoderamento feminino.

Como culminância, as participantes irão expor e vender os produtos criados durante o projeto na Feira de Economia Criativa, durante a semana do Festival Folclórico de Parintins. A expectativa é gerar renda e promover o artesanato tradicional como meio de resistência cultural.

A iniciativa é realizada com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, através do edital da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, com apoio do Instituto Cultural Ajuri, Estúdio Pito Silva, deLASpicotas e Amazônia Art’s.

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