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Multas referente a crimes ambientais no sul do Amazonas chegam a R$ 54 milhões neste ano

Também foi registrado o embargo de mais de 52 áreas, que totalizaram 10,7 mil hectares, em Humaitá, Canutama, Lábrea, Manicoré, Humaitá, Tapauá, Maués, Apuí e Novo Aripuanã.
Foto: Divulgação

Manaus (AM) — As três primeiras fases da Operação Tamoiotatá 4 resultaram, entre os meses de abril e junho, em mais de R$ 54 milhões em multas aplicadas por diversas irregularidades. A operação de fiscalização de crimes ambientais é realizada nos municípios do sul do Amazonas. Segundo A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP/AM), dados demonstram, ainda, que a maioria das sanções foi expedida em decorrência da constatação de desmatamento ilegal e queimadas.

Conforme o relatório da operação, além da aplicação das multas foram somados 55 autos de infração, realizadas mais de 30 apreensões de equipamentos utilizados para promover desmatamento, como motosserras, perfurador de solo com broca a gasolina e embalagens com óleo.

O coordenador do Departamento de Planejamento Integrado (DPI) da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), tenente-coronel Alisson Botelho, ressaltou a atuação das Forças de Segurança desde o início da Operação Tamoiotatá.

“Importante ressaltar que a operação está dividida em dois eixos já em atividade no terreno: Eixo Desmatamento – com coordenação operacional do Ipaam; e Eixo Queimadas – cuja coordenação incumbe ao Corpo de Bombeiros. As atividades são realizadas de forma itinerante com a realização de fiscalização dos alvos ‘in loco’”, afirmou o tenente-coronel.

Embargo

No período, houve, ainda, o embargo de mais de 52 áreas, que totalizaram 10,7 mil hectares, nos municípios de Humaitá, Canutama, Lábrea, Manicoré, Humaitá, Tapauá, Maués, Apuí e Novo Aripuanã.

“O nosso empenho junto à operação Tamoitatá é uma atuação conjunta com as Forças de Segurança em campo. Fiscalizando os alvos pré-definidos, suspeitos de infrações ambientais”, explicou o analista fiscal, Leandro Monteiro, do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).  

As fiscalizações, segundo o analista fiscal, focam na suspeição de pessoas cometendo crimes ambientais e, principalmente, nos focos de desmatamentos e queimadas no sul do Amazonas. ”Quando conseguimos identificar um infrator no local, ele é autuado e recebe a multa”, frisou Monteiro.

Terceira fase

A terceira fase da operação teve início no dia 7 de junho e finalizou no dia 26 de junho. De acordo com o comandante do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) da Polícia Militar (PMAM), tenente-coronel Victor Mello, nesta fase os policiais atuaram em três municípios.

“O Batalhão Ambiental, junto com os demais órgãos, participa da Operação Tamoiotatá desde a primeira fase e, nessa terceira fase em específico, estivemos no município de Humaitá e arredores. Além das apreensões e multas, sanções administrativas aplicadas pelo Ipaam, criminalmente o Batalhão Ambiental atuou na apreensão de quatro armas de fogo e algumas motosserras”, frisou o comandante.

Operação Integrada

Durante as três fases, as ações foram realizadas por servidores da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM); do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM); da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), da Polícia Civil (PC-AM); do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb), da Polícia Militar (PMAM); do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam); e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

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