Manacapuru (AM) – Deflagrada nesta sexta-feira (26/4), a operação Silêncio do Inocentes resultou nas prisões de três indivíduos envolvidos em crimes de homicídio, tráfico de drogas, receptação, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e associação para o tráfico. As prisões foram efetuadas por policiais da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus), juntamente com o Departamento de Polícia do Interior (DPI), no bairro São João do Miriti.
A ação contou com o apoio do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM). Na ocasião, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão.
De acordo com o delegado Mauro Soares, da DIP de Manacapuru, as investigações iniciaram em torno da morte de Fabiane Silva da Silva, que tinha 22 anos. O crime ocorreu no dia 31 de janeiro deste ano, naquele município.
“Foram iniciadas as investigações e constatada a identificação dos envolvidos na ação criminosa. Com base nisso, foi representada à Justiça pela prisão temporária de Maik da Silva Honorata, 30, e Carlos Eduardo Cerdeira Braga, 27, chamado de “Dudu”, e também de seis mandados de busca e apreensão”, explicou o delegado.
Ainda conforme a autoridade policial, as investigações apontaram que ambos assassinaram a vítima na própria casa dela, pois são traficantes e tinha como objetivo utilizar o imóvel como ponto de venda de drogas.
Durante a operação, Carlos Eduardo também foi preso em flagrante por tráfico de drogas e receptação. Com ele foi encontrada uma porção média de maconha e uma motocicleta com restrição de roubo/furto. Já em posse de Maik, foram apreendidas porção de maconha, uma pistola, 19 munições e cinco aparelhos celulares.
No decorrer das buscas no imóvel, os policiais localizaram Alexandre Marques Sampaio e um adolescente, que estavam também vendendo entorpecentes no local. Alexandre foi autuado por tráfico de drogas associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e corrupção de menores. O adolescente vai responder por ato infracional pelos mesmos delitos.
