Manaus (AM) – Celebrado anualmente no dia 6 de junho, o Dia Nacional do Teste do Pezinho, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância desse exame para a saúde dos recém-nascidos. A Secretária de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), destaca o alto número de exames realizados em 2023.
Segundo a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), que é referência na análise do teste do pezinho em toda a região Norte, mais de 7000 exames já foram realizados em 2023, nas cinco maternidades da SES-AM.
O teste tem como finalidade identificar, ainda nos primeiros dias de vida, doenças que podem comprometer o desenvolvimento infantil. Pelo exame é possível diagnosticar precocemente condições como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, entre outras.
A enfermeira que atua na Maternidade Ana Braga, unidade vinculada à SES, Rizonete Valente explica e ressalta a importância desse exame.
“O exame é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê e que permite identificar doenças graves, que não apresentam sintomas e, se não forem diagnosticadas e tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível”, comentou.
Nos últimos anos, têm ocorrido avanços significativos no campo do diagnóstico neonatal, impulsionado por novas tecnologias e métodos de detecção, na sua capacidade de identificar doenças. A enfermeira, alerta ainda sobre possíveis consequências de não realizar o teste do pezinho.
“Todas as crianças recém-nascidas devem ser submetidas ao teste, pois as doenças não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem diagnosticadas e tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde”, destaca Rizonete.
Tratamento
Estima-se que são realizados cerca de 2,2 mil testes do pezinho por mês nas maternidades do Amazonas. A enfermeira orienta os pais no caso de o resultado do exame ser positivo para alguma doença.
Caso o teste da criança teste positivo para alguma doença, os pais ou responsáveis devem encaminhar a mesma para uma avaliação e acompanhamento pelo Hemoam.
É fundamental que haja um esforço contínuo em todo país para ampliar a cobertura do exame, especialmente em áreas remotas ou de baixa renda, garantindo que todos os recém-nascidos tenham a oportunidade de se beneficiar dessa importante ferramenta de diagnóstico.