Manaus (AM) – A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), realizou, nesta quarta-feira, 16/8, o lançamento das obras dos Prêmios Literários Cidade de Manaus, com uma noite de autógrafos com os autores das obras vencedoras no ano de 2021, no centro cultural Palácio Rio Negro, na avenida 7 de Setembro, no centro histórico. A programação resgata a tradição de imprimir exemplares das obras vencedoras, deste que é um dos mais importantes prêmios literários do país.
A tiragem inicial foi de 200 exemplares de cada obra, das quais 10% ficam com os autores e 50% serão distribuídos pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) às escolas e bibliotecas públicas.
O diretor-presidente da Manauscult, Osvaldo Cardoso, destaca que a cultura de Manaus ganhou um novo olhar da gestão do prefeito David Almeida.
“O trabalho do prefeito David Almeida com a cultura, com os artistas, não está apenas no discurso, mas na prática. Um dos exemplos das ações da prefeitura é a impressão das obras literárias desses artistas, que além de valorizar o trabalho dos escritores, incentiva a população ao hábito da leitura”, reforçou Cardoso.
Para o presidente do Concultura, Tenório Telles, o cultivo das expressões artísticas é de fundamental importância para a vida de uma sociedade, gerando oportunidade de fruição por parte dos indivíduos e colabora para estimular os talentos criativos. “Os Prêmios Cidade de Manaus têm contribuído para fomentar a arte da palavra e fomentar os criadores que se dedicam à produção literária”.
Telles reafirma que a publicação das obras vencedoras é um reconhecimento para esses escritores e, desse modo, a prefeitura colabora para promover a literatura em nossa terra.
Três autores manauaras estiveram presentes na noite de autógrafos, vencedores nos segmentos poesia e ensaios socioeconômico e folclore.
A poeta Grace Cordeiro, autora do livro “Sublingual: Cactos flutuantes”, explica como a obra foi concebida e construída. “Este livro é uma homenagem ao feminino, às artistas, às escritoras, às filósofas que me influenciaram, um resultado de 20 anos desde quando eu participava do grupo de haicai Samaúma, da Rosa Clemente e Anibal Beça”, conta.
Os Prêmios Literários Cidade de Manaus, edição 2021, dão continuidade a essa jornada da palavra escrita, por meio de seleção e publicação de obras literárias inéditas em língua portuguesa.
Autores locais
Rodrigo de Araújo Ribeiro – Livro: “Mitos indígenas nas toadas dos bois-bumbás de Parintins” – Prêmio Mario Ypiranga Monteiro “Melhor ensaio sobre tradições populares (folclore)”.
Grace da Silva Cordeiro – Livro: “Sublingual cactos flutuantes” – Prêmio Violeta Branca Menescal, destinado ao melhor livro de poesia.
Evandro Brandão Barbosa – Livro: “Navegação fluvial adolescente” – Prêmio Samuel Benchimol, destinado ao melhor livro de ensaio socioeconômico.
Cynthia Almeida de Souza – Prêmio Alfredo Fernandes, destinado ao melhor texto de literatura infantil “Cuinha, O Menino Ribeirinho”.
Rômulo do Nascimento Pereira – Prêmio Arthur Reis, destinado ao melhor ensaio histórico: “Impressões do Amazonas (1851 a 1910): Memória Gráfica e Aspectos da História Cultural”.
Autores Nacionais
Livro “Como É Que se Diz Eu Te Amo?”, ganhador do Prêmio Arthur Engrácio, destinado ao melhor livro de contos. Autor: Tiago Raul Feijó Silva.
Livro “Alguma Certeza”, ganhador do Prêmio Violeta Branca Menescal, destinado ao melhor livro de poesia. Autor: Carlos Nathan Sousa Soares.
Livro “Cadê o Arco-Íris que Estava Aqui?”, ganhador do Prêmio Álvaro Braga, destinado ao melhor texto de teatro infantil. Autor: Mario Sergio Farci.
Livro “O Cinema de Silvino Santos (1918-1922) E a Representação Amazônica: História, Arte e Sociedade”, ganhador do Prêmio Cosme Alves Neto, destinado ao melhor ensaio sobre cinema. Autor: Sávio Luis Stoco.
Livro “O Velhinho da Casa Rosa”, ganhador do Prêmio Alfredo Fernandes, destinado ao melhor texto de literatura infantil. Autor: Everson Bertucci.
O lançamento dos livros vencedores é um momento simbólico de valorização da literatura e dos escritores que se dedicam à palavra e ao fazer literário.