Manaus (AM) — Noventa e cinco mil cães e gatos já receberam a vacina contra a raiva durante a Campanha de Vacinação Antirrábica, iniciada no dia 1º de outubro deste ano. A meta é imunizar 295.077 animais, segundo informou, nesta sexta-feira (8/11), a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a responsável pela ação.
O diretor do Centro de Controle de Zoonoses, veterinário Rodrigo Araújo, destacou que a campanha casa a casa ocorre no horário das 8h às 12h, de segunda-feira a sábado (exceto em feriados), nos bairros de Manaus. A vacina antirrábica é anual e obrigatória e, para a capital, o Ministério da Saúde determinou a meta de imunizar 215 mil cães e 80 mil gatos, até o dia 20 de dezembro.
“Estamos satisfeitos com o resultado até agora. O esforço das equipes e a adesão da população está permitindo a proteção dos animais. Os vacinadores estão sendo muito bem recebidos nas residências, o que demonstra o compromisso com a saúde dos animais. Mas reforçamos àqueles tutores que por algum motivo, não puderem receber a equipe nas suas casas, que seus pets podem receber a vacina em nossos dois pontos fixos”.
Pontos fixos
Uma das bases fixas para a vacinação antirrábica funciona na sede do CCZ, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, e aos sábados, das 8h às 12h, durante todo o ano.
A população também pode vacinar os animais, que devem ter idade a partir dos três meses e estar em boas condições de saúde, no Centro de Convivência Prefeito José Fernandes, situado na rua Barreirinha, no bairro São José, que funciona no período de segunda-feira a sábado, das 8h às 12h.
Infecção
Transmitida por mamíferos, a raiva é uma infecção que pode ser transmitida aos seres humanos a partir de mordidas, arranhões ou lambidas de animais, quando a saliva de um animal infectado entra em contato com alguma parte do corpo.
Animais domésticos, como cães e gatos, além de animais silvestres, especialmente morcegos e macacos, são os principais transmissores. Daí a importância da estratégia anual de vacinação antirrábica, uma vez que a vacinação impede o desenvolvimento da infecção gerada pelo vírus do gênero Lyssavirus, e que, geralmente, leva à morte quando não há proteção vacinal.
Na capital, há 39 anos não há casos de raiva humana e animal.