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Operação do Ibama e da Polícia Militar combate queimadas e desmatamento no interior do Amazonas

A Operação Dríade realizou autuações que ultrapassam R$ 1,3 milhão

Manaus (AM) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Batalhão Ambiental de Polícia Militar (BPAmb/PMAM) flagraram aproximadamente 500 hectares de desmatamento ilegal , nos municípios de Autazes e Manaquiri, no interior do Amazonas.

Desde o dia 3 de dezembro, a Operação Driade já aplicou nove multas cujos valores ultrapassam R$ 1,3 milhão. Foram apreendidos equipamentos e ferramentas utilizados para promover o desmatamento com uso do fogo na região, como motosserras e combustível.

Autazes é o sétimo município amazonense com maior índice de queimadas e derrubada de florestas. Os seis primeiros da lista estão localizados no sul do estado, que concentra 55% dos focos de calor. As queimadas e incêndios florestais da região colaboraram para o aparecimento da fumaça na região de Manaus nos meses de outubro e novembro de 2023.

Vale destacar que o município possui terras indígenas (TI) homologadas e em processo de demarcação ou estudo – e sofre pressão da atividade agropecuária, reiteradamente, com a retirada da vegetação nativa para abertura de novas áreas de pastagem. A pecuária, muitas vezes, é realizada sem o licenciamento ambiental exigido por lei, podendo gerar multa ao infrator.

Operação Driade

Os alvos fiscalizados foram focos de desmatamento localizados por meio de análise das imagens de satélite e técnicas de geoprocessamento.

Quando são detectadas as suspeitas de infrações ambientais, os responsáveis são autuados e podem enfrentar processos judiciais tanto na esfera civil quanto na criminal, além de estarem sujeitos a auditorias relacionadas à documentação das propriedades rurais.

Além das multas, mais de 462 hectares de área degrada foram embagados para promover a regeneração natural. As equipes de fiscalização do Ibama seguirão vistoriando áreas com indicativo de degradação ambiental e alertam que a supressão vegetal e o uso do fogo sem licença ambiental podem resultar em autuações de até R$ 7,5 mil por hectare.

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