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Pai caiu sobre a filha e polícia descarta estupro de vulnerável. Ambos morreram

De acordo com as investigações, o homem desmaiou e caiu sobre a filha, que não aguentou o peso do homem e morreu
Foto: Divulgação

Manaus (AM) — Nesta sexta-feira (10/5), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) descartou o estupro de vulnerável contra uma criança de dois anos, que morreu na última segunda-feira (6/5), após ter sido encontrada com pai desmaiado em cima dela. Investigações apontaram que o homem, que também morreu no mesmo dia da vítima, passou mal e caiu sobre a a menina.

Conforme a delegada da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Joyce Coelho, o homem teria sido, supostamente, flagrado em cima da criança, que chegou sem vida em um hospital com suspeita de violência física/sexual.

“Testemunhas relataram aos policiais militaresque o pai da criança teria caído sobre ela e, em seguida, passado mal. Diante dos fatos, foi instaurado um Inquérito Policial (IP) e, depois, soube-se que durante a lavratura do procedimento, o homem foi a óbito em unidade hospitalar”, disse a delegada.

Ainda de acordo com a delegada, em continuidade às investigações, na quinta-feira (09/10), a equipe policial da Depca obteve ao laudo necroscópico, que constatou que não houve qualquer tipo de violência sexual contra a criança. “As partes íntimas da criança inclusive estavam íntegras. Ou seja, se trata de uma fatalidade, uma vez que o genitor era um homem doente, que fazia hemodiálise três vezes por semana e sofreu um desmaio no momento do fato, caindo com todo o seu peso por cima da vítima e da outra filha biológica, uma criança de 6 anos”, explicou.

Morte acidental

Conforme Joyce, a morte da criança ocorreu de forma acidental por asfixia mecânica, não havendo nenhum indício de violência sexual. O homem, ao cair em cima da vítima, fez muito peso sob o tórax da dela, que perdeu muito sangue pelo nariz, ocasionando o seu óbito ainda na hora do fato.

“A gente chama atenção para esse fato, até para que possamos ser mais prudentes ao disseminar uma notícia. Da mesma forma que nos indignamos que vitima era uma criança, também precisamos garantir os direitos humanos daquela pessoa que está sendo apontada como agressor”, alertou a autoridade policial.

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