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PF deflagra 2ª fase de operação contra queimadas ilegais no Amazonas

Manaus (AM) – A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta segunda-feira (16/10), a segunda fase da operação contra as queimadas ilegais na região metropolitana de Manaus (AM).

Os agentes sobrevoaram o município de Autazes (AM), a 111 quilômetros da capital, uma das áreas mais devastadas pelo fogo. Em nota, a PF disse ter identificado “indícios de atuação criminosa em terras indígenas da região”.

A corporação informou, ainda, que tem monitorado o local por meio de sistemas de geoprocessamento, “com o propósito de averiguar a prática de crimes ambientais”.

A primeira etapa da “Operação Depuração”, como foi batizada, ocorreu na última sexta-feira (13/10), com a inspeção de olarias e madeireiras.

Foram interditados empreendimentos irregulares por extração ilegal de argila, desmatamento, queimadas e ausência do plano de recuperação de área degradada. De acordo também com a PF, foram apreendidas munições e armas de procedência desconhecida.

A “Operação Depuração” tem o apoio do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam).

Intervenção no Amazonas

Neste ano, a estiagem tem sido mais severa e já é considerada uma das maiores da história, segundo o governador do Amazonas, Wilson Lima.

A Defensoria Pública chegou a pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) que solicite ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma intervenção no Estado. A representação foi assinada pelo defensor público Carlos Almeida, que foi vice de Lima em seu primeiro mandato, de 2019 a 2022, e, hoje, é considerado seu adversário político.

Já Lima afirma que vem adotando uma série de medidas para o enfrentamento das queimadas, do desmatamento e dos efeitos ocasionados pelo período de seca. O Estado cita ações como investimentos em equipamentos, treinamento de equipes, antecipação de benefícios sociais e alinhamento de iniciativas com o governo federal.

Na sexta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a situação no Amazonas é de “extrema gravidade” e anunciou o envio de 150 brigadistas à região. 

“Grande parte desses incêndios são criminosos e a força das operações neste momento é fundamental”, disse o secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira.

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