Manaus (AM) – Keyla Cristina Braga da Silva, 21, foi presa nesta quarta-feira (26), quando a polícia montou uma operação para prender ela e o companheiro, conhecido como “patinho”, por suspeita de envolvimento em homicídios e tentativas de homicídios cometidos em Manaus.
Durante a operação Wanderson Figueiredo Ferreira, 23, vulgo “patinho”, morreu ao resistir a prisão e trocar tiros com policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Na manhã de quinta (27), a polícia fez a apresentação de Keyla Cristina e sobre a morte do companheiro dela, “Patinho”. Os dois são suspeitos de matar Washington Souza e balear a namorada dele, Adrielly Barros, quando o casal voltava de um show.
“Eles têm participação na morte do Washington e na tentativa de homicídio da Adriele, que era sua companheira, duas pessoas inocentes que foram alvejadas quando estavam passando pelo Bairro da União, na área de atuação dessa facção”, explicou o delegado Ricardo Cunha.
Durante as investigações ficou claro para a polícia que, no momento do ataque, o casal estava indo para a residência de Adrielly, quando o casal resolveu mudar o trajeto e então Washington fez o retorno para ir para a casa dele, por dentro do bairro da União mas o carro foi interceptado pela facção de “Patinho” que desconfiou da manobra achando que poderiam ser rivais, de outro grupo.
“O Washington morreu na hora com um tiro no pescoço e veio a óbito ali mesmo no local, a sua namorada conseguiu sobreviver graças a Deus”.
Segundo a polícia, além do ataque ao casal, Keila e Patinho estão envolvidos em pelo menos outros 9 homicídios. Eles estavam sendo procurados há mais de dois meses.
“A Keila é a companheira do pistoleiro Patinho uma pessoa muito conhecida no mundo do crime e faz parte de uma facção criminosa que exerce o domínio do tráfico de drogas ali no bairro da União. nós recebemos denúncias de que o casal estaria escondido no bairro do Nova Floresta então foi montada uma operação para prendê-los, só que “Patinho” estava armado e começou a atirar contra os policiais. Eles revidaram e o criminoso levou a pior e vindo a óbito ainda no local”, afirma.
Patinho já tinha três passagens pela polícia e respondia por homicídios, entre eles o de uma jovem chamada Paloma, que foi morta no lugar da irmã. No momento do ataque, a mulher não estava em casa.
O outro homicídio é de um homem chamado Paulo Júnior que era namorado de uma moça envolvida no tráfico de drogas. Ele chegou a ficar dias desaparecido até ter a morte decretada pela facção da qual Patinho era o pistoleiro.