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Polícia Federal e Ibama fazem operação contra comércio ilegal de mercúrio e de ouro na Amazônia

Objetivo é desarticular organização criminosa voltada a delitos ambientais e mineração ilegal de ouro na Amazônia
Foto: Divulgação

Manaus (AM) – Na manhã desta quarta-feira, 8/11, a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagraram a Operação Hermes (Hg) II, com objetivo de apurar e reprimir crimes contra o meio ambiente . Entre eles estão o comércio e uso ilegal de mercúrio, organização e associação criminosa, receptação, contrabando, falsidade documental e lavagem de dinheiro.

A ação foi feita nos estados do Amazonas, Mata Grosso , São Paulo e Rio de Janeiro. Esse contratando de mercúrio tem como destino final o abastecimento de garimpos em áreas que compõem a Amazônia.

Vale ressaltar que a Operação Hermes (Hg) I, deflagrada em dezembro de 2022, foi a maior operação policial do país para desarticular o uso proibido de mercúrio . Essa ação iniciou a partir da investigação de uma empresa com sede em Paulínia/SP, que utilizava criminosamente de suas atividades autorizadas para produzir créditos falsos de mercúrio em sistema do IBAMA.

A partir da análise de milhares de fontes bases (documentos e dispositivos eletrônicos), durante mais de dez meses, a Polícia Federal identificou uma extensa cadeia organizada de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema ilegal de comércio de mercúrio e ouro extraído de garimpos na Amazônia e retirou sete toneladas de créditos de mercúrio dos sistemas do Ibama.

Já a Operação Hermes (Hg) II, visa aprofundar as investigações, buscando provas do funcionamento desse esquema, do envolvimento dessas pessoas, especialmente os principais responsáveis pelo comércio e os respectivos compradores finais do mercúrio ilegal, além de identificar o patrimônio construído para ocultar a atividade ilícita e os ganhos oriundos dela.

Todo o material probatório e os bens apreendidos serão encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal, em Campinas (SP), para continuidade das análises.

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