Manaus (AM ) – Nesse sábado (28), a Polícia Federal fez uma fiscalização no sítio arqueológico Ponta das Lajes, na Colônia Antônio Aleixo, zona Leste, para verificar possíveis danos às gravuras rupestres milenares. Vale lembrar que essas imagens se tornaram visíveis com a seca severa que atingiu o rio Negro.
E essa ação da PF ocorre depois de um grupo de pesquisadores aplicar argila natural sobre as gravuras, com intuito de ressaltar as figuras.
Para reforçar o preservação dessas gravuras , a Prefeitura Manaus tem apoiado os esforços da superintendência estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), colocando à disposição a Guarda Municipal para realizar uma ronda naquela área.
As gravuras do sítio arqueológico Ponta das Lajes passam boa parte do tempo submersas. Elas haviam ficado visíveis na última grande seca, em 2010. Neste ano, em que a cidade registrou a maior vazante em 121 anos de leitura pelo porto de Manaus, elas voltaram a ficar expostas, atraindo curiosos ao lugar.
Por esta razão, o Iphan teme que os visitantes danifiquem ou subtraiam parte do material, que é considerado patrimônio cultural brasileiro. Além disso, todos os bens arqueológicos pertencem à União, sendo que a legislação veda qualquer tipo de aproveitamento econômico de artefatos arqueológicos, assim como destruição e mutilação.
Ainda nesse sábado, o Iphan e o Instituto Soka Amazônia realizaram uma ação de limpeza de resíduos sólidos no local, com 200 voluntários, cadastrados e orientados para atividades na área.
