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Polícia investiga incêndio que matou 113 pessoas em festa de casamento no Iraque; veja vídeos

Suspeita é que incêndio tenha sido causado por fogos de artifício.
Foto: Reprodução

Hamdaniya (IQ) – Nove pessoas foram presas nesta terça-feira (26) suspeitas de envolvimento no incêndio que matou 113 pessoas na cidade de Hamdaniya, no Iraque, informou um funcionário do governo local à BBC. Outras 150 ficaram feridas.

A principal suspeita é que houve uso de fogos de artifício dentro do salão, que incendiaram estruturas inflamáveis existentes no local. Segundo esse funcionário, o ambiente também tinha falhas de segurança.

O fogo causou o desabamento de partes do imóvel por conta do uso de materiais de construção baratos e altamente inflamáveis que ruíram minutos depois do início do incêndio”, disse a defesa civil do Iraque.

A tragédia aconteceu no distrito de Hamdaniyah, na província de Nínive, no norte do país, que faz fronteira com a Síria e é próxima da Turquia. A região tem grande presença de curdos, que são minoria no Iraque, e é majoritariamente cristã.

“Vimos o fogo pulsando, saindo do salão. Vimos aqueles que conseguiram escapar e aqueles que ficaram presos”, disse Imad Yohana, um dos sobreviventes da tragédia para a Reuters.

O casamento acontecia na noite desta terça-feira (26). O incêndio teve início às 22h45 no horário local (19h45 no horário de Brasília).

Segundo uma testemunha ouvida pela rede local “RUDAW”, o evento contava com 1 mil a 1,1 mil convidados.

Dessas, 113 pessoas morreram e cerca de 150 pessoas ficaram feridas e foram levadas para um hospital na região.

O movimento Crescente Vermelho – como é chamada a ONG Cruz Vermelha em países de maioria islâmica – diz que até 450 pessoas podem ter morrido no local, mas essa informação não foi confirmada pelas autoridades iraquianas até a última atualização desta reportagem.

O que aconteceu com os noivos?

A condição de saúde dos noivos não foi divulgada oficialmente. Um convidado, ouvido pelo canal de notícias iraquiano Alawla TV, disse que ambos estão bem de saúde, mas devastados pelas mortes. Segundo a BBC, outra testemunha disse que eles morreram.

As fontes oficiais ainda não confirmaram o estado de saúde deles.

Fonte: g1

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