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Prefeito afastado paga fiança de R$ 105,6 mil e deixa prisão no Amazonas 

Simão Peixoto está em liberdade provisória sob monitoramento de tornozeleira eletrônica

Manaus (AM) – Após pagar fiança no valor de 80 salários mínimos (um total de R$ 105,6 mil), o prefeito afastado de Borba (a 150 km de Manaus) Simão Peixoto deixou a prisão, no domingo (16). O juiz federal Marllon Souza concedeu liberdade provisória para o político na última sexta-feira (14), sob monitoramento de tornozeleira eletrônica. 

Em decisão, a Justiça Federal determinou o pagamento de fiança no valor de 80 salários mínimos para o prefeito afastado e de 20 salários mínimos para demais investigados no processo.

A sentença determinou, ainda, que Simão Peixoto e os outros investigados serão monitorados por tornozeleira eletrônica e, por um prazo de 180 dias, estão proibidos de entrar nas dependências de qualquer órgão, repartição ou dependência física da prefeitura de Borba. 

Simão Peixoto estava preso desde o dia 29 de maio, quando se apresentou no Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em Manaus. 

Acusação 

Simão Peixoto é suspeito de desviar um montante de R$ 29 milhões dos cofres públicos em licitação e de comandar uma organização criminosa. 

A denúncia ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) que embasou os 95 mandados judiciais partiu do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).

Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares, autorizadas pelo desembargador João de Jesus Abdala Simões.

Além do prefeito, tiveram a prisão preventiva decretada na operação a esposa dele, Aldine Mirella de Souza Freitas; Aldonira Rolim de Assis, Edival das Graças Guedes; Ione Azevêdo Guedes; Michele de Sá Dias; Kleber Reis Matos; Maria Suely da Silva Mendonça; Adam de Freitas da Silva, Keliany de Assi Lima; e Kaline de Assis Lima.

Os 11 suspeitos presos, entre eles também secretários municipais, são acusados de associação criminosa, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

Leia mais: VÍDEO: Suspeito de desviar R$ 29 mi, prefeito foragido se entrega à polícia no Amazonas

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