Prefeito de Iporá (GO) é procurado pelo crime de tentativa de feminicídio; veja vídeo

O político, que já chegou a pedir a “eliminação” de Lula, invadiu a casa da vítima e fez 15 disparos de arma de fogo contra o quarto dela
Foto: Divulgação

Iporá (GO) — O prefeito de Iporá (GO), Naiçotan Araújo Leite (61), que já pediu a “eliminação do presidente Lula, está sendo procurado pela polícia após invadir a casa da ex-mulher e atirar 15 vezes contra o quarto dela, na madrugada do último sábado (18/11). Ele não aceitava o fim da união com a vítima, que, no momento crime, estava como o atual namorado no cômodo da casa atingido pelos disparos. Um vídeo que circula na internet mostra o momento da chegada do político à residência.

No vídeo, é possível ver o carro do político chegando à casa da mulher, de quem está separado há dois meses. Ele verifica se há alguém no imóvel e, em seguida, derruba o portão com a caminhonete.   

A vítima conta que o prefeito arrombou a porta da casa e foi direto para o quarto, onde ela estava com o namorado. O homem tentou invadir o quarto, mas como não conseguiu, começo a atirar contra a o cômodo. Um dos 15 tiros chegou a atingir a cama onde o casal estava, mas nenhum dos dois ficou ferido.

A ação do homem durou aproximadamente três minutos. Após os disparos, ele saiu da residência e fugiu.

À polícia, a mulher contou que Leite, com quem foi casada por 15 anos, já tinha ido à casa dela recentemente para intimidá-la. Na ocasião, segundo ela, o prefeito fez uma série de ameaças.

O prefeito está sendo procurado pela polícia por suspeita de dos crimes de feminicídio e homicídio.

Polêmicas

Essa não é a primeira vez que o político se envolve em confusão. Recentemente, ele foi filmado em uma briga de trânsito, na qual, além de discutir, perseguiu e ameaçou um homem, segundo relatos.

Em novembro do ano passado, ele foi suspenso do partido União Brasil, após pedir a “eliminação” do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes, na época presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para se justificar, o prefeito disse que a “eliminação” seria política, não literal.

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