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VÍDEO: Suspeito de desviar R$ 29 mi, prefeito foragido se entrega à polícia no Amazonas

Simão Peixoto se apresentou no Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em Manaus.

Manaus (AM) – Suspeito de desviar um montante de R$ 29 milhões dos cofres públicos em licitação e de comandar uma organização criminosa, o prefeito afastado de Borba, Simão Peixoto (Republicanos), se entregou à polícia no final da manhã desta segunda-feira (29).

O prefeito afastado se apresentou no Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em Manaus.

Simão estava foragido há sete dias, desde que foi deflagrada a Operação Garrote, que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão na cidade de Borba.

Denúncia
A denúncia ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) que embasou os 95 mandados judiciais partiu do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).

Conforme o MP-AM, em nota, a ação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos no município de Borba em, pelo menos, 13 procedimentos licitatórios. Foram cumpridos, segundo a Nota do MPE, 11 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares, autorizadas pelo desembargador João de Jesus Abdala Simões.

Além do prefeito, tiveram a prisão preventiva decretada na operação a esposa dele, Aldine Mirella de Souza Freitas; Aldonira Rolim de Assis, Edival das Graças Guedes; Ione Azevêdo Guedes; Michele de Sá Dias; Kleber Reis Matos; Maria Suely da Silva Mendonça; Adam de Freitas da Silva, Keliany de Assi Lima; e Kaline de Assis Lima.

Durante a ação em Borba, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na Prefeitura Municipal de Borba e outros órgãos ligados ao prefeito: Secretaria de Finanças de Borba, Secretaria de Administração e Planejamento e Comissão Permanente de Licitação.

Os 11 suspeitos presos, entre eles também secretários municipais, são acusados de associação criminosa, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

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