Itapiranga (AM) — A Operação Rede de Proteção II, deflagrada em Itapiranga, município 227 quilômetros distante de Manaus, na última quinta-feira (17/8), resultou no cumprimento de dois mandados de busca e na apreensão de um adolescente. Os casos são distintos, sendo que um envolve o induzimento de um menor à prostituição, supostamente por parte de um professor, e o outro está relacionado à comercialização de pornografia infantil, supostamente praticada por um adolescente de 17 anos.
À frente da operação, que tem como foco o combater os crimes de induzimento à prostituição de adolescente e comercialização de pornografia infantil, esteve a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 38ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Itapiranga. Os casos começaram a ser investigados após denúncias anônimas, segundo o delegado da 38ª DIP, Aldiney Nogueira.
“No primeiro caso, recebemos denúncias informando que o professor de uma escola daquele município estaria tendo conversas virtuais inadequadas com um aluno de 16 anos. No decorrer das investigações, foi constatada a prática do crime de induzimento à prostituição de adolescente e, por este motivo, foi expedido mandado de busca e apreensão que resultou na apreensão de um aparelho celular e um notebook que estão sendo submetidos a perícia”, disse Nogueira.
Ainda segundo o delegado, a escola instaurou um procedimento administrativo em nome do professor, bem como foi cientificada do afastamento das funções do professor investigado, que foi determinado pelo Poder Judiciário após representação da Polícia Civil.
Pornografia infantil
O o segundo caso se trata de uma denúncia anônima sobre a venda de pornografia infantil por meio de aplicativo de mensagem. Durante as investigações, foi identificado um adolescente de 17 anos como autor do ato infracional. Ele foi localizado no município de Silves (a 204 quilômetros de Manaus).
“No segundo caso, solicitamos apoio da 40ª DIP de Silves para apreender o aparelho celular dele, onde foram encontrados vídeos contendo cenas de pornografia infantil e estupro contra crianças e adolescentes”, informou o delegado da 38ª DIP, Aldiney Nogueira
Em depoimento, segundo Nogueira, o adolescente confessou o ato infracional e admitiu, também, que utilizou sua irmã de 15 anos para auxiliá-lo na venda do material ilícito.
Conforme o 38ª DIP, os casos serão encaminhados ao Poder Judiciário, ao Juizado Infracional e ao Ministério Público do estado do Amazonas (MPE-AM) para as devidas providências.
