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Programa “Farmácia Solidária” é aprovado na Câmara Municipal de Manaus

De autoria do vereador Peixoto, a iniciativa visa atender quem precisa de medicação e não tem condições de pagar por ela
Foto: Emerson Olliver - ASCOM vereador Peixoto

Manaus (AM) — Na manhã desta segunda-feira (21/8), foi aprovado, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), Projeto de Lei (PL) nº 326/2021, que institui o programa “Farmácia Solidária” na capital amazonense. De autoria do vereador Peixoto (Agir), o projeto consiste na arrecadação de sobras de medicamentos não vencidos junto à população, e sua distribuição à população de baixa renda, sob supervisão médica, pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). 

De acordo com o vereador Peixoto, a intenção do projeto consiste em atender a quem necessita de medicação e não tem condições de compra-la, além de combater o desperdício. Para o parlamentar, a aprovação representa uma vitória para a população mais carente.

“O projeto surgiu da necessidade de dar um destino social a um considerável número de medicamentos que se tornam obsoletos após o fim de um tratamento médico. Outra problemática é a falta de recursos de algumas famílias que, muitas vezes, não tem sequer condições de comprar um remédio e de tratar simples doenças, como uma gripe”, destaca.

Segundo o texto do projeto, caberá à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) a responsabilidade de fazer a divulgação do programa para a população e, também, de proporcionar que as UBSs tenham as condições necessárias de recebimento das doações, controle de validade e a distribuição dos medicamentos.  

Mais detalhes do projeto

No PL há um trecho que detalha que não serão aceitos medicamentos com prazo de validade vencido ou próximos a vencer, além de medicamentos líquidos violados. Também consta a recomendação de que os beneficiados pela “Farmácia Solidária” sejam informados de que receberam as doações por meio do programa.

“O texto do projeto reforça a responsabilidade que será necessário seguir parâmetros para o seu pleno funcionamento. Mesmo tendo a reutilização como premissa, a doação deverá ser mediante a uma série de requisitos, para que seja evitado erros de interpretação e, principalmente, a administração incorreta das medicações e assim invalidar o produto”, explicou Peixoto.


Com o aval dos parlamentares, o projeto segue para sanção do Executivo Municipal.

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