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Protestos marcam primeiro dia de audiência de instrução do ‘Caso Débora’

Foto: Divulgação

Manaus (AM) — O primeiro dia da audiência de instrução do ‘Caso Débora’ foi marcado por protestos, em frente ao Fórum Henoch Reis, no bairro São Francisco, zona Sul. Familiares e amigos de Débora da Silva Alves — assassinada em julho deste ano, aos 18 anos, quando estava grávida de oito meses — se reuniram no local para acompanhar o processo, dividido em seis etapas.  Na ocasião, eles também pediram justiça pela morte da jovem. Os acusados participaram por meio de videoconferência.  

Foto: Divulgação

No primeiro dia, Gil Romero Machado (41) e José Nilson Azevedo, conhecido como Nego, suspeitos de assassinar a jovem, foram ouvidos por videoconferência. Segundo relatos, a defesa de Gil tentou adiar a audiência, após alegar não ter encontrado testemunhas e que havia assumido o processo há pouco tempo. O pedido não foi acatado pelo juiz James Oliveira dos Santos, titular da 2ª Vara do tribunal do Júri.

Além dos suspeitos, participaram do procedimento a mãe de Débora, Paula Christina Souza (36), uma adolescente de 16 anos, amiga da vítima, e a equipe que da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que acompanhou o caso desde o início.  

Familiares da jovem pediram justiça e a condenação máxima de Gil, que assumiu participação no crime e, também, ter jogado, no rio, o bebê que a jovem esperava.

“Esperamos que a justiça seja feita. Um assassino desse tipo não tem caráter. Ele planejou e matou a Débora e tem que pegar pena máxima”, disse o pai da jovem, José Júnior.

Audiência de instrução

De acordo com a Lei nº 11.719, de 2008, a audiência de instrução precisa seguir os ritos de tomada de declarações do ofendido, a inquisição das testemunhas arroladas pela acusação e defesa, esclarecimento dos peritos, acareações, reconhecimento de pessoas e coisas, e por último, o interrogatório do acusado. As etapas acontecerão em dias distintos, segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

É na audiência de custódia que são colhidas provas orais dos réus, peritos, testemunhas e informantes de que o caso seja encaminhado para julgamento, em plenário.

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