Manaus (AM) – O ex-deputado federal Marcelo Ramos confirmou a filiação no Partido dos Trabalhadores (PT), nesta terça-feira (2), e pode disputar a prefeitura de Manaus nas eleições deste ano com as bênçãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao anunciar a filiação, Marcelo Ramos fez vários elogios as representações políticas do PT no Amazonas, principalmente aos que também tinham a pretensão de disputar o cargo de prefeito no pleito de 2024.
“Recebi um convite do presidente Lula e da presidente Gleise para me filiar ao PT e ser pré-candidato a prefeito. Decidi filiar e conversarei com todos os pré-candidatos, posto que todos tem uma bela história na construção da esquerda no Amazonas. O Deputado Sinésio é sem dúvida o maior líder popular progressista do Amazonas. Valdemir Santana é um líder histórico dos trabalhadores e dirigente do PT. Anne Moura tem uma bonita trajetória na construção do PT e luta pelos direitos das mulheres. Sassá é um vereador comprometido com a luta dos trabalhadores da construção civil. Eron tem uma vida marcada pela luta democrática e progressista. E ainda o deputado José Ricardo, a senadora Vanessa e o senador João Pedro que não são pré-candidatos a prefeito mas tem relevantíssimo papel na construção de uma candidatura progressista e de esquerda em Manaus. Só após construir com todos eles teremos uma posição definitiva sobre candidatura”, disse Marcelo Ramos anunciando a filiação.
O ex-parlamentar ainda não assinou a ficha de filiação, o que deve ocorrer nos próximos dias. Pelas regras das eleições deste ano, ele tem até sexta-feira (5), para formalizar a entrada ao Partido dos Trabalhadores.
Zé Ricardo na CMM
Com a articulação da pré-candidatura de Marcelo Ramos para prefeito, o ex-deputado federal José Ricardo (PT) afirmou que vai concorrer a uma vaga de vereador na Câmara Municipal de Manaus (CMM). O anúncio também foi feito na terça (2).
Na segunda-feira (1º), Zé Ricardo pediu desligamento do cargo de coordenador-geral do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA/AM), que ocupava desde maio de 2023, em cumprimento à legislação eleitoral, que exige o desligamento de políticos em cargos comissionados, chefias seis meses antes do pleito.