Manaus (AM) – Policiais do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) prenderam Rafael Bruno Lima de Souza, conhecido como “Rafa do PCC”, dentro de um restaurante, na zona Centro-Sul de Manaus, no sábado (8). Ele estava sendo procurado por liderar um grupo criminoso responsável por aplicar golpes usando documentos falsos de professores.
A prisão de Rafael é um desdobramento da operação Embat, deflagrada pela Polícia Civil no dia no dia 17 de maio.
No dia operação foram presos Arthur da Silva Cardoso; Gabriela dos Santos Pedroso; Kelly Suellen da Silva Alzier; Manoel Franco de Melo Filho, e Marcelo Marques Sales. Eles chegaram a faturar R$ 80 mil, fazendo empréstimos com documentos falsos de aproximadamente 200 professores da rede estadual de ensino.
Conforme o delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP, as investigações comprovaram que o grupo atuava a pouco mais de um ano cometendo esse crime contra os servidores.
“O grupo se dividia em diversos núcleos operacionais, sendo um deles responsáveis pelos furtos das identidades deixadas em setores de achados e perdidos de instituições públicas e privadas, e em seguida falsificavam os documentos e após isso outros membros iam as agências bancárias para realizar os empréstimos” disse Cícero Túlio.
Segundo o delegado, também existia um núcleo onde o grupo criminoso atuava junto a uma empresa de tecnologia em relação a dados de servidores públicos a fim de coletar os dados pessoais deles, o que facilitava nas realizações dos empréstimos.
Modus Operandis
Cícero Túlio esclareceu que as investigações concluíram que o grupo criminoso se subdividia em cinco núcleos. Sendo um responsável por realizar furtos dos Registros Geral (RGs) em setores de achados e perdidos de instituições públicas, e realizar as falsificações de documentos a partir da manipulação dos papéis furtados
“O responsável por resgatar as senhas de autorização de empréstimos consignados junto a empresas de administração de cadastros dos servidores. E havia outro departamento que atuava diretamente nas agências utilizando a documentação falsa para abrir contas bancárias e conseguir os empréstimos “, pontuou.
De acordo com a autoridade policial, tinha um setor que para fazer escoar os valores, lavava os recursos a partir do recebimento via transferências bancárias da plataforma PIX em empresas de fachada criadas para lavagem de dinheiro.