Presidente Figueiredo (AM) — Foram apenas três dias da 31ª Festa do Cupuaçu, mas tempo suficiente para alavancar a economia de Presidente Figueiredo, município distante 126 quilômetros de Manaus. Por conta do evento, a rede hoteleira da cidade movimentou quase R$ 1 milhão, segundo a Associação de Hotéis e Pousadas do município.
De acordo com o presidente da entidade, Antônio Teixeira Pacheco, a movimentação de turistas foi a responsável pelo desempenho obtido. Ele destaca que o público lotou, além de hotéis e pousadas, grande parte dos imóveis da cidade, incluindo casas, sítios, áreas de camping e apartamentos e residências alugados para os três dias do evento.
“A projeção inicial de pouco mais de R$ 500 mil, praticamente duplicou. A festa foi 100% e a Prefeitura de Presidente Figueiredo está de parabéns pela organização do evento”, disse o Pacheco, que é proprietário da Pousada Jiboia.
Saldo positivo
A avaliação da Associação de Hotéis e Pousadas de Presidente Figueiredo também é compartilhada pelos os donos de restaurantes, boxes e barracas localizados no Parque Urubuí. A maioria, chegou a faturar até seis vezes mais durante a 31ª Festa do Cupuaçu.
“Há muito tempo não acontecia uma festa como essa por aqui. Zerou tudo: carne, calabresa, tambaqui, galinha e tira gosto. Só de cerveja, vendemos mais de 70 caixas, fora os outros tipos de bebidas”, conta proprietária do restaurante Toca do Galo, Eletícia Fátima França.
Proprietário da Churrascaria Paulista, José Pereira da Silva, dono da Churrascaria Paulistana, conta que além de ter recebido uma clientela três a quatro vezes maior no restaurante, também faturou alto na barraca que montou na praça de alimentação montada entre a Praça da Vitória e a Praça da Cultura, palcos dos shows musicais e outras atrações da Festa do Cupuaçu e da Feira da Agroindústria. “Foi muito bom. Quem tinha pra vender, vendeu”, comemora.
XXV Feira da Agroindústria
Na carona da Festa do Cupuaçu, a agricultura familiar também tem motivos para comemorar. O volume de negócios fechados pelo setor ultrapassou R$ 1,3 milhão. Além das vendas de máquinas, implementos e produtos agrícolas, como calcário, foram comercializados doces, balas, licores, entre outros produtos artesanais alimentícios feitos à base de cupuaçu e pitaya.
Já vendas de alimentação e bebidas, no centro gastronômico, empreendimentos da Praça da Cultura, ambulantes e barraqueiros, geraram um faturamento superior a meio milhão de reais.