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Seca: 20 mil pessoas de comunidades isoladas de Manaus vão receber ajuda humanitária

Ao todo, 62 comunidades rurais localizadas entre os rios Negro e Amazonas, no entorno da capital, serão beneficiadas por meio da ação da Prefeitura de Manaus
Foto: Divulgação

Manaus (AM) — Vinte mil pessoas moradoras de comunidades isoladas da capital amazonense, o que representa 5,3 mil famílias, devem receber ajuda humanitária, até o fim desta semana, segundo informou a Prefeitura de Manaus. Ao todo, 62 comunidades rurais localizadas entre os rios Negro e Amazonas, no entorno da capital, fazem parte desta primeira fase das ações municipais.

De acordo com a prefeitura, mais de 5,3 mil famílias já foram beneficiadas, até o momento, com a distribuição de 6.040 cestas básicas e itens de higiene. A essas famílias, também foram distribuídos 60 mil litros de água potável, sobretudo, para as comunidades que não possuem poço artesiano ou que o poço ou o lago atendido secou por conta da vazante.

“As nossas estradas são os nossos rios. Com esta estiagem severa, a maior da história, foi necessário montar uma força-tarefa, com várias secretarias municipais, para chegar a mais de 20 mil pessoas que vivem no entorno de Manaus e têm a pesca como a sua atividade principal. Mapeamos as comunidades e, ao longo desta semana, atenderemos todas as comunidades rurais com ajuda humanitária levando alimentos, kits de higiene e água potável”, disse o prefeito David Almeida.

Queimadas

Em setembro deste ano, foram detectados 6.992 focos de incêndio no Amazonas, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desse total, 99,6% foram originados em municípios da Região Metropolitana e do Sul do Estado. Esses números também foram citados pelo prefeito, para reforçar que a densa fumaça que encobriu a capital nos últimos dias, deixando o ar poluído, não teve origem em Manaus.

“Trabalhamos a consciência ambiental de forma preventiva, sobretudo, junto às comunidades rurais. Desde junho, estamos realizando campanhas educativas”, frisou Almeida.

Com as chuvas recentes e a diminuição das queimadas, sobretudo, pelas intensas fiscalizações, autuações e até detenções, o prefeito espera que a região volte em breve à normalidade.

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