Manaus (AM) – O Governo do Amazonas está ampliando a oferta de cateterismo e angioplastia na rede pública, com uma programação intensificada que será executada na Fundação e Hospital do Coração Francisca Mendes (FHCFM), zona norte. A programação inicia segunda-feira (19/08), atendendo pacientes ambulatoriais.
A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressalta que a programação visa atender à demanda crescente de pacientes com problemas cardíacos. Segundo ela, a ação faz parte do Programa Saúde Amazonas, que tem como foco a ampliação dos serviços e garantir resolutividade e qualificação na assistência aos pacientes.
“O Hospital Francisca Mendes estabeleceu um fluxo de atendimento considerado, hoje, satisfatório para os pacientes internados, no que diz respeito a tempo de espera por procedimentos de cateterismo e angioplastia. Agora, o trabalho avança para o atendimento aos pacientes ambulatoriais, ou seja, que se encontram estabilizados e aguardando pelos procedimentos”, explica.
A secretária informa, ainda, que essa intensificação já é resultado dos investimentos que vêm sendo realizados pelo Governo do Amazonas na infraestrutura do hospital, além da ampliação da equipe. A FHCFM é referência em cirurgias cardíacas de alta complexidade, no Estado. Conta com uma equipe de médicos especialistas altamente qualificados para o atendimento à população.
De acordo com a diretora do Hospital Francisca Mendes, Roberta Nascimento, os pacientes aptos a realizar os procedimentos serão contactados por meio da Central de Regulação do Amazonas. “Importante que as pessoas fiquem atentas ao contato das equipes”, reforça.
O cateterismo cardíaco é um procedimento que envolve a inserção de um cateter em um vaso sanguíneo do punho ou da virilha e que vai até o coração, usado para diagnosticar e tratar, principalmente, obstruções das artérias coronárias. Já a angioplastia é uma técnica que visa desobstruir artérias estreitas ou bloqueadas.
Obras
O Governo do Amazonas deu início, recentemente, as obras de reforma da FHCFM, que vão permitir a criação de 57 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A ampliação do hospital conta com investimentos de R$ 43 milhões e a previsão de conclusão é em 2026.
As obras estão sendo realizadas pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE). De acordo com o secretário da UGPE, Marcellus Campêlo, além da abertura de novos leitos, incluem reforma do heliponto, ampliação e adequação de espaços, construção de nova sala de ressonância magnética, nova cobertura, reforma do estacionamento, revisão e manutenção de toda as instalações elétricas, hidráulicas e de combate a incêndio, instalação de forro e climatização das novas áreas, entre outras melhorias.