Manaus (AM) – Para minimizar os impactos no setor industrial, um porto temporário é montado no município de Itacoatiara, por meio de uma parceria entre o governo e a iniciativa privada.
Por causa do baixo nível das águas, navios cargueiros, que abastecem Manaus, já têm dificuldade de navegação. As empresas também aumentaram o preço do transporte de cargas.
O presidente da Federação das Indústrias do Amazonas, Antônio Silva, prevê que o aumento do transporte aquaviário na região vai prejudicar as empresas instaladas em Manaus.
“As transportadoras já fixaram o valor em real. Se considerarmos ainda alta do dólar, essa elevação no custo dos transportes encarece de maneira altamente danosa os custos de se produzir aqui no polo industrial de Manaus e pode retirar parte da nossa competitividade. A curto prazo, esse movimento encarece o valor final dos produtos aqui manufaturados e pode resultar em demissões e perda de arrecadação. Tanto para o Estado como para a União”.
No ano passado, o Amazonas enfrentou a pior seca em mais de 120 anos. As empresas do polo industrial de Manaus pagaram quase R$ 1,5 bilhão com transporte de insumos.
De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, a previsão da estiagem de 2024 é que seja tão severa ou pior do que a do ano passado.
Fonte: Agência Brasil