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Simone Mendes celebra hits no 1º ano sem Simaria

Cantora lançou sucessos como ‘Erro gostoso’, hit do ano do Prêmio Multishow.
Foto: Reprodução

Desde que chegou com seu primeiro álbum solo no início deste ano, Simone Mendes não saiu mais do topo das paradas. Primeiro foi com “Erro Gostoso”. A música ficou em segundo lugar geral na lista das mais tocadas nas rádios do primeiro semestre de 2023.

Em seguida, a cantora baiana de 39 anos emplacou “Dois Fugitivos”. Nesta semana, está na sétima posição das mais ouvidas do Spotify. Além dos dois sucessos, ela ainda ajudou a colocar nos rankings faixas de outros artistas em feats como “Manda um oi” (com Guilherme e Benuto), “Daqui pra sempre” (com Manu) e “Beijoqueira” (com Thiago Carvalho).

No início de novembro, Simone venceu o Prêmio Multishow em duas categorias importantes: Sertanejo do Ano e votação popular de hit do ano (“Erro Gostoso”).

“Chorei por três dias seguidos porque eu sei tudo que vivi. E ver tudo que está acontecendo assim na minha carreira é um presente do tamanho do céu”, diz Simone ao g1.

Todo esse sucesso acontece pouco mais de um ano depois de sua separação da irmã, Simaria. Simone e Simaria anunciaram o fim da dupla em agosto de 2022 após alguns desentendimentos. Dias depois, Simone anunciou que investiria em sua carreira solo e seguiria na música sertaneja.

Simone ainda incluiu o sobrenome Mendes na nova fase profissional. E em janeiro de 2023 lançou seu primeiro trabalho solo, o “Cintilante”.

Agora, quase um ano depois, ela se prepara para o segundo DVD. A gravação acontece em Fortaleza, no dia 16 de dezembro.

Apesar do grande sucesso enquanto artista solo, Simone Mendes garante não se arrepender de não ter feito essa virada profissional antes: “Imagina, de forma alguma. Eu vivi tudo o que teria que ter vivido. Acho que todo mundo tem que viver fases e etapas da vida. E, de alguma forma, essas fases que a gente passa na vida da gente trazem algum ensinamento.”

“Todas as bandas que passei até chegar na minha carreira solo foram escolas importantíssimas para que eu me tornasse a artista que sou.”

“E hoje eu sou só gratidão e felicidade por estar nesse momento, vivendo esse projeto lindo da minha carreira solo. Só quero continuar escrevendo a minha história, levando alegria para os meus fãs, levando amor, levando a minha música, e devolvendo e trazendo o sorriso para o rosto do povo, desse público que me acompanha e que me amam tanta devoção.”

Simone, que ao longo da carreira ao lado de Simaria, cantou em bandas de forró e se projetou como dupla investindo no arrocha, optou por fincar seu nome no meio sertanejo. Pouco antes do término, a dupla já colocava os pés no ritmo e se consolidava como mais um nome do feminejo.

Questionada se, em algum momento, teve dúvidas sobre qual ritmo seguir, Simone diz: “Acho que quando se encerra um ciclo, a primeira dúvida que vem é: ‘será que eu continuo. Será que não continuo?’. Só que o sonho de cantar, o desejo e a paixão pela arte e pelo que eu faço era maior. Então a primeira coisa foi decidir seguir a minha história e a minha carreira.”

“Ver o meu nome ajudar a esse time do feminejo se tornar algo grandioso. Para mim, é uma alegria muito grande.”

Simone diz que sempre amou e tem uma paixão muito grande pelo sertanejo. “Eu acho incrível estar no palco, olhar para o rosto do povo e ver eles se emocionarem. Porque a música sertaneja tem muito disso: ela não só é uma música alegre como ela emociona. Ela tem muito sentimento.”

Sozinha no palco

Se o sertanejo Jorge (dupla de Mateus) é conhecido por não saber dizer “não” quando recebe convites para fazer participações em outros trabalhos, Simone diz que, se fosse por ela, seguiria a mesma linha.

“Se fosse pela minha vontade, eu sairia também gravando com todo mundo pra ajudar todo mundo.”

Mas Simone explica que não decide isso sozinha. Por trás da seleção dos nomes com quem vai fazer feats, existe sua equipe e sua gravadora. Mas ela acha super válido esses convites entre artistas, independentemente se já são grandes estrelas da música ou cantores buscando seu espaço no mercado musical.

“Acho que uma mão lava a outra, sabe aquela história? Um ajuda ao outro. É muito especial poder estar fazendo feat não só com artistas de grandes nomes do nosso cenário musical, mas também com aqueles que estão aí com as suas carreiras há anos e buscando um lugar ao sol.”

Apesar do gosto pelas parcerias, Simone gravará seu segundo álbum sem nenhuma. No disco de estreia, a ideia foi testar a carreira solo.

“Era um desafio novo para minha história e eu tinha que me mostrar pro meu povo sem nenhuma participação para que as pessoas não me olhassem e dissessem: ‘olha, só deu certo porque fulano ajudou, porque teve participação de alguém’.”

“Então foi uma forma de me testar, de contar minha história. Se fosse para dar certo, teria que ser provada sozinha.”

Já para o DVD de dezembro (que levará o nome de “Simone Mendes cantando sua história”), o motivo do voo solo no palco é a logística. “Como é um sábado, é bem difícil ter participação porque normalmente os cantores que estão todos aí rodando, trabalhando. E aí fica meio difícil de ter participação. Então mais uma vez eu venho sozinha.”

Compositora

Outro ponto que terá repeteco é na parte das composições. Simone terceirizou as letras nos dois trabalhos. “Eu acho que esse lado de compositor dormiu”, diz, brincando.

“Essa parte eu acabo deixando para os compositores no meu Brasil, afinal de contas nós temos grandes talentos. Quem sabe, num próximo, apareça alguma composição, se eu acordar desse lado meu da preguiça de escrever.”

Fonte: g1

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