Suframa e Fiocruz realizam reunião voltada à inovação em saúde na Amazônia

(Foto: Layana Rios/Suframa)

Manaus (AM) – Representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) participaram, nesta segunda-feira (17), de uma reunião na sede da Suframa para estreitar relações institucionais e explorar oportunidades na área de inovação e desenvolvimento tecnológico voltado à saúde na Amazônia. O encontro foi conduzido pelo superintendente-adjunto Executivo da Suframa, Luiz Frederico Aguiar, e pelo coordenador-geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Arthur Lisboa, acompanhados dos técnicos Adamilton Mourão e Camilla Abtibol. Pela Fiocruz, estiveram presentes Carlos Henrique Carvalho, servidor da Fiocruz Amazônia e diretor de Bionegócios do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), além de pesquisadores e gestores das unidades da Fiocruz do Rio de Janeiro e Brasília.

Carlos Henrique apresentou a trajetória da Fiocruz Amazônia e destacou a importância da articulação com a Suframa para viabilizar projetos na região. Segundo ele, embora a Fiocruz esteja credenciada no Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda) desde 2006, ainda não houve captação de recursos vinculados à Lei de Informática. “Recebemos visitas de avaliação da Suframa, mas não sabíamos como acessar esses recursos. Agora, estamos iniciando um movimento para entender melhor esse sistema e identificar como inserir nossos projetos nesse contexto”, afirmou.

Durante a reunião, a Fiocruz apresentou o projeto de desenvolvimento de drones para transporte de amostras biológicas e também falou sobre a implementação de uma incubadora voltada a soluções em saúde. A Suframa detalhou sua política de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), que utiliza recursos da Lei de Informática para apoiar projetos na região.

Arthur Lisboa ressaltou que a Lei de Informática pode ser um caminho viável para a captação de investimentos para os projetos da Fiocruz. “A lei tem diferentes modalidades de investimento. Existem empresas que aplicam recursos diretamente em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e outras que investem em startups. A Fiocruz pode buscar parcerias tanto com empresas que precisam cumprir obrigações de PD&I quanto com aquelas interessadas no desenvolvimento de produtos inovadores”, explicou.

O superintendente-adjunto executivo da Suframa, Luiz Frederico Aguiar, destacou a importância da aproximação da Fiocruz com o ecossistema de inovação da região e a possibilidade de ampliar o uso da Lei de Informática para projetos voltados à saúde. “Podemos ajudar a Fiocruz a se aproximar ainda mais desse ecossistema, que envolve universidades, startups e centros de pesquisa. Temos exemplos recentes de projetos financiados nessa área, como estudos voltados à saúde de mulheres indígenas e quilombolas e iniciativas para prevenção da Covid-19. A Fiocruz pode contribuir para ampliar a efetividade das políticas públicas e levar esses investimentos a toda a Amazônia, incluindo Rondônia, Acre, Roraima e Amapá”, afirmou.

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