São Paulo (SP) – Com um número estimado de 30 mil visitantes, lançamentos de milhares de produtos, impulso em novas tecnologias, conexão entre indústria e varejo, incentivo às exportações e atração de investimentos nacionais e estrangeiros, foi encerrada nessa quinta-feira (18), em São Paulo, a edição de número 17 da Eletrolar Show. Os números em alta do setor eletroeletrônico no primeiro semestre do ano e a participação in loco e multidisciplinar da Suframa, também foram destacados no último dia do evento.
O balanço ainda é extraoficial, mas o resultado do que foi apresentado nos quatro dias de feira foi comemorado por personalidades do setor, como o presidente executivo da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge Júnior. Na avaliação preliminar dele, os números são bem relevantes.
“Mais uma edição da Eletrolar Show foi finalizada com números extremamente relevantes. Pelo que conversamos com nosso pessoal, mais de 30 mil pessoas visitaram os estandes e os expositores – com quem também mantivemos contatos – tiveram uma grande oportunidade de fazer o lançamento dos produtos e de mostrar esses lançamentos para o mercado. Muitos eventos acontecendo aqui dentro da feira. Então, a gente vê um balanço (preliminar) importante”, destacou Jorge Júnior.
O presidente executivo também ressaltou a Zona Franca de Manaus (ZFM) e os números crescentes registrados nos seis primeiros meses do ano, entre os outros pontos que contribuíram para o sucesso do encontro.
“Na Eletrolar Show temos várias empresas associadas à Eletros expondo seus produtos, como a Mondial, Whirlpool, Elsys, Gree e Agrato-Ventisol. Ou seja, empresas importantes e que trouxeram para o Brasil ver os lançamentos de alguns produtos fabricados na Zona Franca de Manaus. Fechamos o setor eletrônico no primeiro semestre de 2024, comparado com o mesmo período de 2023, com um crescimento em todo o país de 35%. Esse crescimento nos indicadores foi puxado pelo setor de ar-condicionado, com 88% de crescimento, televisor com 20% de crescimento e monitor de vídeo com 14%; todos eles fabricados exclusivamente na Zona Franca de Manaus, enumerou Jorge Júnior.
Vitrine
A segunda participação da Suframa na Eletrolar Show, que serviu como uma espécie de vitrine para que a Autarquia promovesse o trabalho de atração de novos investimentos na ZFM, teve a presença ativa de dez servidores. O número foi considerado extremamente positivo, na avaliação do representante maior da Eletros.
“É de suma importância que a Suframa esteja aqui em um evento como esse, que reúne indústrias do Brasil todo, do varejo e distribuidores, para que entendam o que é o modelo, conheçam quais são as características, as vantagens comparativas de se instalar na Zona Franca de Manaus, visando à atração de mais negócios. Que saibam da diversificação do Polo Industrial que, por conseguinte, gera emprego e renda nos estados do Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre e Amapá. Então, a Suframa não pode ficar fora de um evento como esse, muito pelo contrário, tem que sempre vir com a mesma estrutura que teve, para que o Brasil possa conhecer e se interar, e mais negócios cheguem à Zona Franca de Manaus”, finalizou Jorge Júnior.
O grupo esteve acompanhado na ação por representantes do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), da Vinci Airports e da Acta Robotics. O trabalho da Autarquia ficou sob a direção da Coordenação de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (Cogin).
Mais balanço
O titular da unidade, Arthur Lisboa, também fez um pequeno balanço dessa participação e dos frutos que ela ainda pode render em termos de atração de negócios para a ZFM.
“Ainda vamos precisar fazer toda a contagem dos cartões e o relatório final, mas, de antemão, dá para dizer que a gente atendeu a bastante gente, principalmente pessoas que procuraram a Suframa querendo saber sobre os diversos aspectos, de como funciona e de que forma é feito o cadastro. Uma procura de diversos segmentos querendo entender o que é a Zona Franca de Manaus. São empresas interessadas em implantar atividades industriais, atividades comerciais, em fornecer serviços. Tivemos ainda contato com aquelas que são cadastradas na Autarquia, fomos até elas, participamos do lançamento de seus produtos… Quero destacar aqui nossa equipe multidisciplinar, que esteve no estande nos quatro dias e que teve um papel fundamental em todo o processo, que foi centrado em tirar dúvidas, falar de incentivos fiscais, cadastro, comércio exterior e tudo mais”, analisou Lisboa.
Desconhecimento
De acordo com Francisca Lyra, da Coordenação de Análise de Projetos Industriais (CGPRI), a maior dificuldade resumiu-se no desconhecimento de muitas pessoas em relação aos incentivos e à própria Zona Franca como um todo. Por isso, a importância do “trabalho de formiguinha” dos técnicos durante o evento.