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Suspeito de matar empresário oferece R$ 10 mil para evitar prisão em Manaus; veja vídeo

Adriano Fogassa é acusado de ser o pistoleiro responsável pelo assassinato do dono do Pagode do Parque 10 

Manaus (AM) – Apontado como pistoleiro responsável pelo assassinato do dono do Pagode do Parque Dez, empresário Rafael Moura Cunha, Adriano Fogassa Almeida foi preso nesta sexta-feira (11), na rua tucanos, bairro Ouro Verde, zona Leste de Manaus. Mas, para evitar ser preso, o acusado chegou a oferecer R$10 mil para os policiais da 11ª Compahia Interativa Comunitária (Cicom). 

Adriano foi abordado durante patrulhamento de rotina e, ao ter o nome consultado no banco de dados da Delegacia de Homicídios e Sequestros (DEHS), os policiais da 11ª Cicom constataram dois mandados de prisão em aberto sob a acusação de ter participado do empresário em 2021.

Os policiais informaram, ainda, que o suspeito ofereceu a quantia de R$10 mil para que não fosse apresentado na da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). 

Relembre o caso

O crime foi registrado pela câmera de segurança, cujas imagens mostram o empresário saindo do estabelecimento, quando foi surpreendido por Adriano que o aguardava no local e efetuou vários disparos  contra a vítima dentro do carro.

Em abril de 2022, o sócio da vítima, Julian Larry Barbosa Soares, 34, foi preso acusado  de ser o mandante do crime, motivado por uma dívida de R$ 300 mil com a vítima.

Segundo a família, Rafael montou um negócio com Julian avaliado em R$ 400 mil, o Blend Café Lounge.

“Sabemos que o Rafael era uma pessoa que cobrava muito incisivamente esses valores, então esse foi um dos fatores que levou o Julian a planejar sua morte”, explicou o delegado Eduardo Cunha.

Conforme a polícia, após a morte, Julian ficou com o empreendimento e estava pagando os matadores com o valor do negócio da vítima.

“Ele contratou uma pessoa que se chama Alinelson, ex-presidiário, que fazia uso de tornozeleira eletrônica na época, motivo pelo qual ele terceirizou os serviços de Adriano Fogaça, então nós temos três personagens nesse crime”, relatou o delegado.

Os suspeitos receberam, inicialmente, R$ 6 mil para cometer o crime, com valores pagos semanalmente pelo próprio Julian, que ia até uma casa lotérica. Até o momento, foram repassados aos suspeitos R$ 14 mil.

Alinelson já está preso desde março de 2022. 

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