Rio Grande do Sul – O Rio Grande do Sul chegou ao número de 136 mortos em razão dos temporais e cheias que atingem o estado desde o final de abril. No boletim da Defesa Civil divulgado neste sábado (11), o estado ainda contabilizava 125 desaparecidos e 756 feridos.
O estado ainda registra 441,3 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 71,3 mil pessoas em abrigos e 339,9 mil pessoas desalojadas (na casa de parentes ou amigos).
Do total de 497 municípios gaúchos, 444 relataram problemas decorrentes da chuva. A situação afeta 1,95 milhão de pessoas.
- Mortes: 136
- Desaparecidos: 125
- Feridos: 756
- Pessoas em abrigos: 71.398
- Pessoas desalojadas: 339.928
- Pessoas resgatadas: 74.153
- Animais resgatados: 10.348
- Pessoas afetadas: 1.951.402
- Municípios afetados: 444
Os temporais ainda provocam o bloqueio de 136 trechos de estradas. O governo estadual anunciou o bloqueio de trechos de quatro rodovias nas regiões da Serra e do Vale do Taquari por risco de deslizamentos. Nestes pontos, a liberação será feita apenas para veículos de emergência e para o transporte de produtos essenciais:
- ERS-332, entre Arvorezinha e Encantado
- ERS-129, entre Estrela, Colinas e Roca Sales
- RSC-453 (Rota do Sol), na saída para Lajeado Grande
- ERS-452, entre Vale Real, Feliz e Caxias do Sul
Voltou a chover em Porto Alegre e outras partes do estado, como no Vale do Taquari, umas das regiões mais afetadas pelos temporais da semana passada. A previsão para a próxima semana é de que faça frio, inclusive com possibilidade de geada.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê volumes acentuados no Rio Grande do Sul durante o fim de semana, com possibilidade de até 140 milímetros no domingo. As regiões mais afetadas devem ser a Norte e o Leste do estado
- Sábado (11): chuvas seguem fortes e persistentes entre 40 e 90 milímetros, nas mesmas regiões; ventos seguem no quadrante sul e mar agitado.
- Domingo (12): chuvas seguem intensas com volumes entre 80 e 140 milímetros; ventos de sudeste/leste e mar agitado.
- Segunda (13): chuvas persistem localmente fortes nessas regiões.
Fonte: g1