‘Toco’ é preso em flagrante por assassinar o próprio cunhado na zona Leste de Manaus

A polícia trabalha com a hipótese de que o homem foi vítima de homofobia.
Foto: Divulgação

Manaus (AM) — Geovane de Souza Oliveira (40), conhecido como ‘Toco’, foi preso pelo assassinato do próprio cunhado, identificado como Edilomar Pereira de Souza (43), também conhecido como ‘Dilo’, que foi morto a facadas. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), no último sábado (18/05), no bairro Cidade de Deus, zona Norte de Manaus.

Segundo o delegado Ricardo Cunha, ‘Dilo’ era companheiro do irmão do suspeito. A vítima e o suspeito já haviam tido diversos desentendimentos. Geovane alegava que o cunhado Edilomar abusava financeira e emocionalmente da mãe dele, acusações que foram negadas pela família.

“Mesmo negando veementemente a motivação do crime, acreditamos que tenha sido motivado por homofobia, tendo em vista que já existiam Boletins de Ocorrência (BOs), relatando que Geovane proferia ofensas contra a vítima por causa de sua orientação sexual”, disse Cunha.

Ainda segundo o delegado, Geovane foi à casa da mãe por volta das 3h daquele dia, com o propósito de tirar satisfação com o cunhado. Na ocasião, eles discutiram e o suspeito, com uma faca, matou Edilomar. “O crime, além de ser capturado por câmeras de uma casa vizinha, foi presenciado por algumas pessoas que relataram que a vítima implorou pela vida”, falou.

De acordo com a DEHS, aquele mesmo dia, após denúncias, as equipes da delegacia saíram em diligências para apurar os fatos. No decorrer das investigações, foi possível localizar e prender Geovane, por volta das 6h, no bairro Cidade de Deus, zona norte.

“Além disso, foi possível constatar que o autor já possui passagem pela polícia por posse de arma de fogo”, pontuou

Procedimentos

Geovane de Souza Oliveira responderá por homicídio qualificado e também será investigado pelo crime de ódio relacionado à homofobia. Ele passou por audiência de custódia e agora segue à disposição do Poder Judiciário.

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