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Trabalhadores do Garantido fazem greve por falta de pagamento e ameaçam não liberar “boi de pano” que foi trancado em uma sala

Foto: Reprodução

Parintins (AM) – Após fazer acordo para pagamento de 10 anos de salários atrasados, trabalhadores do Bumbá Garantido amanheceram em greve nesta sexta feira (30), primeiro dia de apresentações dos Bumbás no Bumbódromo. Eles alegam que não receberam pagamento por parte do presidente Antonio Andrade, afastado na semana passada por suspeita de desvio de verbas recebidas pelo Governo do Estado e patrocinadores, ele ameaçava não entrar com o Bumbá na arena porque não tinha dinheiro. O detalhe é que o governo já havia repassado 10 milhões para os dois bois e na semana passada fez um acréscimo de mais 2 milhões.

Há algumas horas da primeira noite de disputa com o Caprichoso, os trabalhadores soldaram a porta do local que confecciona as “cabeças” da batuca, como são chamadas as fantasias.

Os trabalhadores disseram que só vão liberar as fantasias que estão trancadas quando a direção do bumbá pagar. O clima é tenso também Cidade Garantido porque outros setores do Bumbá estão trabalhando em “marcha lenta”, o que pode prejudicar a apresentação de hoje.

O item principal do Garantido, o touro branco, também está trancado a sete chaves e o artista que confecciona o item, Denildo Piçanã, reclama que também não recebeu e só libera o bumbá se receber o valor que foi combinado para executar o serviço.

Acordo no TRT

Recentemente, com a intervenção da PGE, os bumbás Caprichoso e Garantido celebraram um acordo no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), no dia 20 de Junho, para o pagamento parcelado das dívidas trabalhistas reivindicadas em processos que tramitam há pelo menos 10 anos na Justiça do Trabalho.

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