Salvador (BA) – De forma inédita, o Tribunal de Justiça do Amazonas conquistou nesta terça-feira (5/12), o “Prêmio CNJ de Qualidade 2023 – na Categoria Diamante”. A premiação, conferida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reconhece o desempenho dos tribunais nos eixos Governança, Produtividade, Transparência e Dados e Tecnologia.
A presidente do TJAM, desembargadora Nélia Caminha Jorge, que está em Salvador (BA) participando do “17.º Encontro Nacional do Poder Judiciário”, – evento que está sendo comandado pelo presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso e durante o qual os ganhadores do prêmio foram anunciados – falou sobre a conquista inédita do Tribunal de Justiça do Amazonas.
“É com grande satisfação que dividimos essa notícia com a sociedade amazonense. O ineditismo dessa conquista nos enche de orgulho e revela o alto grau de profissionalismo, de dedicação e de comprometimento de nossos magistrados, servidores, estagiários e colaboradores: incansáveis na missão de melhor servir à sociedade e levar a Justiça a quem precisa, em todos os cantos de nosso estado”, disse a presidente Nélia.
Ao destacar que a conquista do “Selo Diamante” no “Prêmio CNJ de Qualidade” é resultado de um esforço coletivo, a desembargadora Nélia lembrou que ao assumir a presidência do Tribunal, em janeiro deste ano, ao lado da desembargadora Joana Meirelles, vice-presidente da Corte, e do desembargador Jomar Fernandes, corregedor-geral de Justiça, estabeleceu como uma das metas da gestão a busca pelo avanço no TJAM no ranking dos indicadores avaliativos do CNJ.
“Nosso compromisso é trabalhar incansavelmente para aprimorar ainda mais os serviços prestados aos nossos jurisdicionados. Dentre as várias ações que planejamos nesse sentido para o biênio, nos sentimos motivados a buscar o ‘Selo Diamante’ e tivemos uma resposta extraordinária de todo o efetivo do Tribunal, na capital e no interior do estado, o que nos trouxe esse resultado. E essa é uma conquista voltada, essencialmente, à excelência dos serviços que prestamos à sociedade”, acrescentou a magistrada.
Entre os três melhores
Conforme o ranking da premiação do CNJ, os cinco tribunais estaduais que conseguiram os melhores resultados, fazendo jus ao prêmio na categoria Diamante neste ano foram, pela ordem: Tribunal de Justiça de Rondônia; Tribunal de Justiça de Roraima; Tribunal de Justiça do Amazonas; Tribunal de Justiça de Goiás e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
Com a terceira maior pontuação entre os Tribunais Estaduais do País o TJAM conquista seu melhor resultado na série histórica da premiação, desde que ela foi instituída pelo CNJ, em 2013, ainda com a denominação “Justiça em Números”.
Conforme os indicadores apurados pelo CNJ, no eixo Governança, o TJAM atingiu a pontuação de 367, o que representa 90,6% da pontuação máxima prevista; no eixo Produtividade, a pontuação chegou 442, o equivalente a 72%; em Transparência, a pontuação atingida foi 100, ou 83% da pontuação máxima; e no eixo Dados e Tecnologia, foram 1.474 pontos, representando 86% da pontuação máxima no indicador. No cômputo geral, o índice alcançado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas foi de 87,1%.
Para o desembargador João de Jesus Abdala Simões, designado pela presidente Nélia Caminha para atuar como coordenador da Comissão de Acompanhamento das Metas Nacionais do TJAM, os indicadores que colocaram o Tribunal de Justiça do Amazonas entre os cinco melhores Tribunais Estaduais do País são fruto de um ano de muito trabalho, que começou com uma Meta de gestão e foi sendo cuidadosamente alinhado com as unidades judiciais e as unidades da área administrativa do Tribunal, visando ao aprimoramento dos serviços, à observância das Metas Nacionais do Judiciário fixadas para este ano, bem como das políticas definidas pelo Conselho Nacional de Justiça para aplicação pelos Tribunais. “Todos trabalharam arduamente e o resultado mostrou-se exitoso”, afirmou o desembargador João Simões.
Metas para 2024
Neste último dia do “17.º Encontro Nacional do Poder Judiciário”, os presidentes de 91 tribunais brasileiros, sob a coordenação do CNJ, aprovarão as metas nacionais e específicas do Judiciário para 2024.