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Vídeo: “Nova nuvem de fumaça vinda de Autazes e Careiro avança sobre bairros do Distrito Industrial”

Foto: Reprodução

Manaus (AM) – Moradores do bairro do Mauazinho, Parque Mauá e Armando Mendes acordaram com uma nova ameaça de fumaça na manhã desta quinta feira (16). Como os bairros ficam nas proximidades da Ceasa é possível ver que a fumaceira está vindo dos municípios de Autazes e Careiro, que ficam na outra margem do Rio.

Trabalhadores do Distrito Industrial também estão sendo afetados pela nuvem, que deve avançar para o restante da cidade nas próximas horas, devido a intensidade. Um vídeo mostra a fumaça avançando lentamente para a cidade, entrando pelo bairro do Mauazinho, deixando os moradores apavorados com a nova ameaça.

Outubro de fumaça em Manaus

No dia 11 de Outubro o município de Autazes, na Região Metropolitana de Manaus (RMM), registrou, em 24 horas, 105 focos de queimadas. Os incêndios têm castigado a área de mata na região, provocando uma fumaça muito densa que pode ser uma das causas da fumaça que encobre a capital amazonense.
Ao todo, em apenas um dia, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 504 focos de queimadas em todo o estado; uma média de 24 incêndios por hora. E todos estes incêndios, a maioria na RMM, podem ser uma das causas da capital amazonense amanhecer encoberta por fumaça mais uma vez. Os pontos mais críticos foram os bairros Compensa, Aparecida, Colônia Oliveira Machado e Morro da Liberdade, conforme apontou o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva).

Com isso, segundo o painel de monitoramento de qualidade internacional World´s Air Polution, a qualidade do ar é perigosa. Assim, Manaus já é considerada o segundo pior lugar do mundo para se respirar, perdendo apenas para o condado de Siskiyou, na Califórnia, Estados Unidos.

Devido ao estado de emergência ambiental, o Governo do Amazonas intensificou o combate às queimadas em todo o Estado, com diversas ações e a criação de uma força-tarefa. A fiscalização também foi reforçada, com mais de R$ 17 milhões aplicados contra responsáveis pelos incêndios.

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