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VÍDEOS: dono dos perfis ‘Chora Manaus’ e ‘Manaus Memes’ divulgava fotos íntimas das vítimas por Apps para 200 mil  pessoas

Douglas Gustavo Guimarães Campos é acusado de administrar de perfis no Instagram que somam mais de 600 mil seguidores

Manaus (AM) – Apontado como administrador dos perfis “Chora Manaus” e “Manaus Memes”, Douglas Gustavo Guimarães Campos, 22, e o comparsa dele, Paulo Victor de Oliveira Repolho, 24, foram presos acusados de utilizar as páginas para atrair, extorquir e ameaçar vítimas com a divulgação de fotos íntimas em um grupo de aplicativo de mensagens para mais de 200 mil integrantes. 

Douglas foi preso no conjunto Tiradentes, bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus, e Paulo Victor nas dependências da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (Derce). E, de acordo com a polícia, os suspeitos cobravam R$ 50, por foto, e arrancaram R$ 2,5 mil das vítimas.

As investigações tiveram início após uma vítima de 22 anos registrar um Boletim de Ocorrência (BO) na Derce. Segundo a vítima, inicialmente, o perfil fake Vazou Manaus a contatou, por meio de uma rede social, ameaçando publicar fotos íntimas dela. Como a vítima achou que era um trote, bloqueou o perfil.

No entanto, dias depois, ela foi surpreendida com fotos dela circulando em grupo de aplicativo de comercialização de conteúdo pornográfico. Lá, eram solicitadas fotos explícitas e os integrantes deveriam transferir dinheiro para uma chave pix cadastrada no nome de Paulo Victor.

De acordo com o titular da Derce, delegado Antônio Randon, Douglas é administrador de dois perfis no Instagram que somam mais de 600 mil seguidores, os quais eram atraídos pelo acusado para um site de acompanhantes criado por ele. Enquanto Paulo Victor era o dono da conta bancária que recebia os valores depositados.


“Douglas era o mentor desse esquema. No entanto, ele alegou que há uma pessoa em São Paulo responsável por obter as fotos das vítimas, mas acreditamos que isso é falso. As vítimas entraram em contato com a gente e relataram receber ligações e, em seguida, aparecia o site como se elas estivessem oferecendo serviços sexual em troca de pagamento. Ainda segundo as vítimas, as fotos eram verdadeiras, mas estavam nos celulares delas e não sabem como foram hackeadas”, explicou Rondon.

A polícia vai manter as investigações em busca de outras vitimas e também de mais envolvidos no esquema.

Douglas e Paulo vão responder pelos crimes de extorsão, invasão de dispositivo informático de uso alheio e falsa identidade. Eles passarão pela audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.

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