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Zelador de prédio leva mata-leão e mordida nas costas de morador; veja vídeo

Caso aconteceu em Praia Grande (SP). Vítima das agressões pede R$ 100 mil na Justiça em indenizações pelo ocorrido.
Zelador de prédio em Praia Grande (SP) levou 'mata-leão' e mordidas nas costas do homem — Foto: Reprodução

Praia Grande (SP) – Um zelador de um prédio em Praia Grande, no litoral de São Paulo, alega ter sofrido um mata-leão e mordidas nas costas de um morador, que é filho de um ex-vereador na cidade, após pedir para que o homem não fizesse mais barulho no apartamento. O g1 apurou, nesta quinta-feira (13), que o profissional entrou na Justiça pedindo R$ 100 mil em indenizações.

“Não fiquei desacordado, mas foi por pouco. Já estava faltando o ar e, em mais uns 30 segundos, eu apagava”. desabafou o zelador, que mora e trabalha no prédio. “É um clima muito chato quando vou nesse andar, pois a recordação vem de imediato. Não tem como não lembrar desse dia”.

As agressões aconteceram em um prédio no bairro Ocian, em dezembro de 2022. O zelador, porém, entrou com o processo em maio deste ano na 5ª Vara Cível da cidade. Ele pede uma indenização moral de R$ 50 mil e outra estética, no mesmo valor, por conta das mordidas. Segundo o profissional, as marcas não sairão da pele sem um tratamento estético.

Nas imagens das câmeras de monitoramento do elevador do prédio, enviadas pelo advogado Thyago Garcia, que representa o zelador no caso, é possível ver o momento em que o morador imobilizou o profissional com um ‘mata-leão’ no chão de um dos corredores do edifício.

Vídeo: Reprodução

O g1 buscou contato com o acusado pelas agressões, assim como com os advogados que o representam, mas não obteve um retorno até a última atualização desta matéria.

‘Mata-leão’ e mordidas

O zelador relatou que, na data do ocorrido, foi acionado por outros moradores que reclamaram do comportamento do agressor durante a madrugada, quando ele teria entrado no prédio fazendo barulho acompanhado de mais três pessoas, um homem e duas mulheres. O profissional alegou ter ido até o andar do condômino para conversar.

“Falei que, de acordo com as regras, nesse horário, não pode fazer barulho. Ele começou a falar besteira, dizendo que eu era folgado e que não gostava de mim”, explicou o zelador. A vítima ressaltou que, após a resposta do homem, caminhou em direção ao elevador planejando descer até a portaria e chamar a polícia, porém, foi alcançado pelo agressor.

“Ele tentou me dar um soco, mas desviei. Acabei caindo no chão, e ele ‘aproveitou’ para desferir vários socos e mordidas nas minhas costas”, lembrou o zelador. “Um outro morador, que já estava conversando com ele antes, ajudou a me desvencilhar dele”.

O advogado do zelador, Thyago Garcia, considerou que o episódio foi um “momento desesperador” para o cliente, que estava apenas desempenhando suas funções como zelador. “Naquele momento, acreditou que seria vítima de um homicídio, o que lhe causou profundo abalo emocional”, complementou.

Fonte: g1

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